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Treino e medo de transmitir covid aos familiares, zagueiro do Paysandu comenta nova rotina na Curuzu

Micael é um dos jogadores que não teve contato com o vírus

Fabio Will

O elenco do Paysandu voltou aos treinos na manhã desta segunda-feira (29), no estádio da Curuzu. Os atletas foram divididos em grupos e realizaram atividades físicas no gramado. Remanescente da temporada 2019, o zagueiro Micael comentou sobre as dificuldades enfrentadas nesse período de três meses sem treinos presenciais e do medo em transmitir a covid-19 para sua família.

Em entrevista coletiva realizada por videoconferência, o defensor bicolor revelou que é um dos jogadores que ainda não teve contato com a covid-19 e que possui medo de ser um propagador do vírus aos familiares.

“Devemos olhar o lado bom de tudo. Nunca tive a oportunidade de conviver com minha família por tanto tempo, tenho filho de dois anos. É um estresse diferente ficar em casa, manter a forma, mas ao mesmo tempo aproveitar. Nesse período não tínhamos muito o que fazer, só acalmar o coração e confiar no trabalho dos governantes”, disse.

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O jogador comentou a situação em que 11 atletas testaram positivo para a covid-19 e que um está em isolamento. Para Micael, ser um transmissor do novo coronavírus preocupa mais que ser infectado.

“Isso é uma coisa não temos como escapar, todos que saem de casa correm o risco de ser infectado. Não tive o contato com o vírus, tenho tomado todas as medidas, tento preservar a minha família, estamos trabalhando da melhor forma, mas não tenho medo de pegar a covid, tenho medo de passar”, comentou.

ANSIEDADE

O jogador de 34 anos nunca ficou tanto tempo parado, porém vive a expectativa do retorno das competições, mesmo que não seja de forma imediata e se diz tranquilo com o trabalho desenvolvido pelo Paysandu em relação ao protocolo de segurança apresentado aos atletas.

“O pior é a ansiedade de voltar a jogar. Quando treinamos, temos um objetivo de enfrentar os adversários, um plano direcionado. Mas ficamos três meses parados, treinando sem saber quando teremos jogo,  acordar e manter a boa forma física, sou profissional e o que eu mais quero nesse momento é jogar. Em relação ao tempo de trabalho, o Paysandu se preparou bastante, já estávamos treinando de uma forma bem objetiva. Sou a favor da volta do futebol”, afirmou.

ROTINA DE PARTIDAS

A Série C e Parazão são as competições que estão no radar do Paysandu, com a Copa Verde sendo uma incógnita. Com a falta de datas, existe a possibilidade de que algumas partidas sejam disputadas de dois em dois dias. Micael acha pouco provável, mas caso ocorra, ele exalta a força do elenco para passar por cima dessa dificuldade.

“É quase impossível manter ritmo e mesma pegada com jogos de dois em dois dias. Com partidas de em um espaço de três dias já temos um desgaste absurdo. Se isso ocorrer temos um plantel forte e estarmos preparados para contar com todos os atletas”, finalizou.

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