Presidente do Paysandu sobre demissões na comissão técnica: “É diminuir para ser maior”

O Paysandu é líder do grupo A2 do Parazão com 14 pontos, mas fora de campo tirou pontos - ou melhor, nomes - da lista de funcionários. Os desligamentos da nutricionista e do técnico enfermagem do clube foram justificadas pelo presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, que avisou sobre a possibilidade de mais demissões nos próximos dias.

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Segundo Gluck Paul, o Papão apresenta um número alto de funcionários que trabalham com o futebol e isso deverá ser enxugado em breve. Para ele, a diminuição no quadro "não é só a questão financeira, mas sim um engajamento maior no trabalho desenvolvido pelo clube".

“Comparamos o tamanho do Paysandu equipe de futebol (sem contar atletas) com outros clubes do Brasil que tenham o mesmo porte. Dentro das funções, alguns times trabalham com a média de 23 pessoas. Alguns clubes utilizam 17, 18, 20 pessoas. O Paysandu possui 42 funcionários trabalhando nestas funções, o que é muito alto. Isso não traz somente a questão financeira, mas acreditamos que, com menos pessoas, teremos um engajamento maior. A intenção é diminuir para ser maior”, contou em entrevista ao repórter Agripino Furtado, da Rádio Liberal.

A demissão da dupla de ontem provocou um mau-estar dentro do clube. O médico e diretor, Joaquim Ramos, não gostou do fato de não ter sido comunicado da decisão da diretoria e pediu exoneração do cargo bicolor. O presidente do clube, Ricardo Gluck Paul disse ser grato pelos serviços prestados pelo médico ao Paysandu.

“O Joaquim Ramos é um dos maiores bicolores que existe em todos os tempos. Mais de 50 anos de dedicação ao Paysandu, então eu só tenho a dizer que merece todo o respeito e que sempre terá a minha gratidão”, disse.