Paysandu reclama de logística do Parazão e alega disparidade diante do Remo
Com uma proposta de novo formato, clube enviou um documento à Federação Paraense de Futebol (FPF)
O Paysandu tem no domingo (10), às 18h, no Mangueirão, um clássico decisivo contra o Remo, que pode dar o acesso à Série B. Mas o clube também está se planejando para o Parazão deste ano e o clube fez uma reclamação formal à Federação Paraense de Futebol (FPF), em relação à logística do Re-Pa.
Proposta
Em um documento assinado pelo novo presidente bicolor, Maurício Ettinger, o Paysandu propõe uma nova fórmula de disputa do estadual:
No caso, seriam três grupos de quatro equipes (jogos de ida e volta), sendo que as equipes de um grupo enfrentariam dos outros dois. Os dois melhores de cada chave se classificariam às quartas de final e os dois melhores terceiros.
Disparidade
De acordo com o Papão, a atual proposta, de dois grupos de seis equipes "não preserva a parte financeira dos clube, vez que os excessivos números de datas geram, de forma inevitável, severo prejuízo às agremiações". Caso não seja possível adotar a proposta acima, a ideia seria a correção no que o clube vê como disparidade em relação ao rival, Remo.
Isso porque, segundo os cálculos de logística feitos pelo Paysandu - somando o primeiro e segundo turno -, o Remo percorrerá apenas 821 km rodoviários. Enquanto o Paysandu terá que percorrer 1.873 km rodoviários. Ou seja, seria 1,052 km a mais que o rival e 18h a mais de voo.
Vale lembrar que o Paysandu faz a abertura do Campeonato Paraense no dia 27 de fevereiro, às 16h, no Mangueirão, contra o Gavião Kyikatejê. O local ainda será definido. A partida tem transmissão lance a lance pelo portal OLiberal.com.
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