Paysandu inicia reconstrução após rebaixamento e projeta elenco para 2026 Apesar do cenário turbulento, o departamento de futebol já possui uma base mínima de atletas com contrato vigente, o que pode servir de ponto de partida para o próximo ano Da redação 08.11.25 8h30 Diogo Moura (vice-presidente), Fred Cabral (presidente Assembleia Geral), Roger Aguilera (presidente), Maurício Ettinger (ex-presidente) e Márcio Tuma (vice-presidente). (Jorge Luís Totti/Paysandu) O fim da temporada de 2025 marca um capítulo amargo na história recente do Paysandu. O retorno à Série C, que já se desenhava desde o início da competição e acabou confirmado, expôs uma crise que vai além das quatro linhas. Em meio ao insucesso esportivo, à forte rejeição à atual gestão e à insatisfação da torcida, o clube deve começar a traçar o planejamento para 2026, tentando equilibrar finanças, elenco e a própria imagem institucional. WhatsApp: saiba tudo sobre o Paysandu Apesar do cenário turbulento, o departamento de futebol já possui uma base mínima de atletas com contrato vigente, o que pode servir de ponto de partida para o próximo ano. Entre os nomes garantidos estão Edílson (contrato até 2027), Marlon (2026), Leandro Vilela (2026), Matheus Vargas (2026) — ainda se recuperando de lesão —, Matheus Nogueira (2028), André Lima (2026), Pedro Henrique (2027), Cauã Libonati (2027) e João Marcos (2026). Além desses nomes, somam-se os atletas promovidos da base para compor o elenco. Com isso, é possível chegar a uma espinha dorsal minimamente ajustada, que pode servir de base para o início da temporada, enquanto a direção trabalha para “engordar” o plantel conforme o avanço do campeonato. Assim, temos o seguinte grupo: Goleiros: Matheus Nogueira e Gabriel Mesquita Zagueiros: Iarley e Lucca Laterais: Edílson Volantes: Leandro Vilela, Cauã Libonati, André Lima, Salomoni e Arthur Monteiro Meias: Matheus Vargas, Juninho e Pedro Gonçalves Atacantes: Marlon, Thalyson e João Marcos Basicamente, a relação mescla nomes de experiência e jovens talentos — uma combinação que historicamente deu bons resultados no futebol e continua rendendo frutos a quem investe de forma consciente na formação de atletas. No caso bicolor, já existe uma estrutura para fomento da base, mas ainda está longe do ideal. Hoje, a realidade do Paysandu não difere muito da média da região Norte, que ainda caminha a passos lentos rumo à profissionalização. VEJA MAIS Paysandu busca acordo com Hélio dos Anjos por dívida de R$ 2 milhões Advogada do técnico confirmou contato, mas afirmou que clube ainda não retornou para iniciar as tratativas. Paysandu deve dispensar mais jogadores e começar 2026 com defesa reformulada, aponta jornalista Michel Anderson, da Rádio Liberal+, informou que três jogadores devem entrar em acordo com a diretoria bicolor e outros dois devem deixar o time. Torcedores protestam novamente na sede social do Paysandu nesta quinta (30), entenda o motivo O grupo voltou a cobrar mudanças no estatuto e a abertura do direito de voto para os sócios-torcedores nas próximas eleições presidenciais do clube Um elenco que precisa ser reformulado Nesse contexto, observando os setores que possuem espaço para ajustes neste fim de temporada e início da próxima, percebe-se que o gol é um dos poucos pontos de estabilidade. Matheus Nogueira, com contrato até 2028, deve ser mantido como titular e referência. Na defesa, a situação é oposta: há carência de peças, já que apenas Iarley e Lucca estão assegurados. A lateral também carece de reposição imediata — Edílson, titular nos últimos três anos, é o único nome confirmado. O meio-campo é o setor mais povoado, mas ainda longe do ideal. Vilela, Libonati e André Lima são volantes com boa capacidade de marcação, mas o time sentiu falta de criatividade e maior ligação com o ataque. Há tempos o futebol vive uma escassez de “camisa 10”, e no Papão não é diferente. A recuperação de Matheus Vargas pode oferecer algum alento, mas o clube precisará investir em ao menos dois meias de articulação. No ataque, Marlon é o destaque individual e um dos poucos a manter rendimento regular, enquanto Thalyson e João Marcos ainda buscam afirmação. A tendência é que o setor ofensivo passe por uma reestruturação quase completa. Crise institucional e pressão por mudanças A reconstrução esportiva acontece em meio a uma crise política intensa, que recai sobre um dos poucos nomes que atuam na linha de frente do clube há mais de uma década. O presidente Roger Aguilera enfrenta forte rejeição interna e da torcida. A Fiel cobra renovação nos cargos diretivos e maior transparência nas decisões, além da implementação do voto do sócio-torcedor nas eleições. Com o rebaixamento, a diretoria precisará reduzir custos e reescrever o modelo de gestão. Sem tantos recursos, o investimento em jovens da base deve ganhar maior impulso — não apenas por necessidade financeira, mas também por estratégia de reconstrução. A missão é clara: reorganizar o clube, montar um elenco competitivo e buscar o retorno imediato à Série B. O Paysandu tem estrutura, torcida e história suficientes para reagir, mas o caminho exigirá um projeto sólido e, sobretudo, coerência. Manter uma base enxuta, apostar na força das categorias de base e trazer reforços pontuais parecem ser as diretrizes mais realistas para um ano em que a palavra de ordem será: recomeço. 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