Médico do Paysandu fala sobre a 'bolha bicolor' durante lockdown na Grande Belém: 'Temos estrutura para isso'

Edilson Andrade ainda comentou quais os cuidados que o clube está tomando no período da medida mais restritiva para evitar o contágio da covid-19

Andreia Espírito Santo
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Jogadores, comissão técnica e outras pessoas envolvidas com o futebol do Paysandu estão desde a semana passada em isolamento no hotel localizado dentro do estádio Banpará Curuzu. A medida foi tomada após o governo do Pará decretar lockdown na Região Metropolitana I – Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara e Benevides - com o objetivo de diminuir a contaminação da covid-19, que vai até 29 de março. O médico do Paysandu, Edilson Andrade, explicou o que motivou o clube a criar a “bolha bicolor”.

“A intenção de fazer a bolha ocorreu porque a diretoria e o clube ofereceram essa possibilidade e colocamos as questões médicas a disposição dentro do que o clube dispõe para a gente. Temos estrutura para isso. A tentativa foi de ter o menor impacto possível das medidas restritivas de lockdown. A gente tem nosso sistema de saúde tanto publico como privado com dificuldade grande de atender aos doentes. Então temos que fazer o possível para minimizar os riscos de transmissão. O que se tenta com testagem em massa de todos os funcionários envolvidos, avaliação diária médica, física e controle com inquérito epidemiológico. Controle das medidas protetivas, individuais e coletivas. Tudo isso na tentativa de oferecer máxima segurança aos envolvidos non trabalho. Quando tentamos fazer a bolha é também para proteger quem está fora. Claro que devemos respeitar o decreto de lockdown, não exercer nossa atividade coletiva já que a gente está sob uma lei que nos ampara e todos tem que respeitar os deveres e diretos aos quais estão submetidos”, afirmou.

LOCAL DE TREINO

O Paysandu ainda tenta achar um local fora da Grande Belém para voltar aos treinos técnicos e táticos de futebol. A primeira opção bicolor foi Salinópolis, no nordeste paraense, mas o prefeito do município proibiu atividades esportivas até domingo (21). Nesta segunda-feira, a diretoria do bicola deve bater o martelo sobre qual lugar será escolhido para os treinos visto que, apesar do Campeonato Paraense estar paralisado, a Copa do Brasil não foi suspensa.

“Tentamos sai da RMB para exercer as atividades pensando no calendário da CBF, que não parou. Mas fomos impossibilitados disso e discutimos a melhor saída para ter o menos impacto possível com relação a parte física e mental. Tudo está sendo discutido e pensado e o bom senso vai prevalecer. Tem muitas questões envolvidas, são ativos do clube, mas está acima de qualquer coisa a segurança, saúde de todos e vida de todos os funcionários bem como dos familiares”, comentou o médico do Paysandu, Edilson Andrade.

 

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