Empresa do presidente do Paysandu tem bens bloqueados pela Justiça Federal

A Fundação Centro de Extensão, Treinamento e Aperfeiçoamento Profissional (Cetap), de propriedade do atual presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, teve bens bloqueados pela Justiça Federal.

A decisão foi divulgada na terça-feira (3),após o cumprimento dos mandados de bloqueio pela juíza federal Hind Kayath, que aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sobre o desvios de recursos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). Ao todo foram bloqueados R$ 4,6 milhões em bens do ex-prefeito de Belém, Duciomar Costa, e mais cinco pessoas e duas empresas.

Gluck Paul é o representante da Fundação Cetap, empresa que é citada no processo e que venceu a licitação para prestar serviços à Prefeitura de Belém nos anos de 2009 e 2010, em projeto de capacitação profissional de jovens.

À reportagem, por telefone, Ricardo Gluck Paul disse estar tranquilo e que irá provar que a empresa conduziu de forma correta todo o processo. “Estamos 100% seguros e que é improcedente tudo isso. Foi tudo executado de forma correta e isso é uma acusação, não uma condenação. Temos documentos comprovando que não fizemos nada de errado”, disse.

Em nota, a Fundação Cetap diz respeitar a ação contra o ex-prefeito de Belém e que não foi notificada oficialmente pela justiça. Leia a nota na íntegra.

A respeito da Ação ajuizada contra o ex-prefeito de Belém, Duciomar Costa, noticiada no site do MPF, a Fundação Cetap informa que ainda não foi notificada oficialmente pela Justiça.

Esclarece, também, que no ano de 2009, após processo licitatório vencido de forma lícita e transparente, a Fundação Cetap executou o PROJOVEM Trabalhador 2009/2010 – um projeto de capacitação profissional de jovens criado pelo então Ministério do Trabalho e Emprego, com a finalidade de capacitar e inserir jovens no mercado de trabalho.

Durante o período de um ano, 5 mil jovens foram regularmente capacitados em cursos profissionalizantes, em Belém, Icoaraci, Outeiro e Mosqueiro. Além da qualificação, os alunos receberam vale transporte e alimentação durante todo o programa.

A Fundação Cetap está segura sobre a integral realização do programa e a legalidade do processo, conforme atestam todas as evidências e prestações de contas relativas à execução do PROJOVEM, devidamente apresentadas e aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e, também, pelo Tribunal de Contas do Município de Belém. Toda a documentação será devidamente juntada aos autos.

Atenciosamente,
Fundação CETAP