Eleições do Paysandu: saiba o perfil dos três candidatos à presidência bicolor

No dia 7 de dezembro, uma quarta-feira, a Fiel Bicolor vai conhecer quem será o novo gestor do Papão pelos próximos dois anos.

Caio Maia
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A temporada do futebol do Paysandu vai acabar neste sábado (19) na final da Copa Verde 2022, diante do Vila Nova-GO. No entanto, mesmo sem bola rolando, os bastidores da Curuzu devem ficar quentes nas próximas semanas. No dia 7 de dezembro, uma quarta-feira, a Fiel Bicolor vai conhecer quem será o novo gestor do Papão pelos próximos dois anos.

Concorrem ao cargo máximo da administração do Paysandu três chapas. A "Acima de tudo, Paysandu!”, de número 44, têm Sérgio Solano como candidato à presidência. Já a “Paysandu Força Total”, de número 70, é representada pelo atual mandatário bicolor, Maurício Ettinger. A última chapa é a “Aqui é Paysandu.Tem que respeitar!”, de número 91, encabeçada pelo atual vice-presidente Felipe Fernandes.

De olho no processo eleitoral no Paysandu, o Núcleo de Esportes de O Liberal elaborou um perfil dos três candidatos à presidência. Confira:

"Acima de tudo, Paysandu!” - Sérgio Solano

image Sérgio Solano, candidato à presidência do Paysandu (Reprodução / Instagram Sergio Solano)

Único nome concorrente não ligado ao futebol do Paysandu, Sérgio Solano é ex-jogador de basquete do clube. Quando jogador, ele fez parte da "era de ouro" do basquete do clube. Entre as décadas de 70 e 80 a modalidade garantiu ao Bicola 11 títulos do Campeonato Paraense. Nesta época, o Papão criou suas categorias de base e formou atletas que, posteriormente, foram convocados para a Seleção Brasileira.

Atualmente, Sérgio Solano faz parte do quadro de sócios-beneméritos do Paysandu. Em 2016 ele foi homenageado com a Medalha Campeão dos Campeões, entregue a pessoas que tiveram grande representatividade pelo Papão.

Além de Solano, compõe as chapas os vice-presidentes José Prado e Victor Cunha.

“Paysandu Força Total” - Maurício Ettinger

 

Atual presidente do Paysandu, Maurício Ettinger é empresário e tenta a reeleição, apoiado por Alfredo Cabral e Roger Aguilera, ambos na condição de vice-presidente. Durante os últimos dois anos à frente do comando do Bicola, Ettinger acumulou fracassos esportivos, mas foi notabilizado por estabelecer equilíbrio financeiro dentro do clube.

Quando assumiu o Paysandu, em 2021, Ettinger deu continuidade a um projeto político conhecido como "Novos Rumos", responsável pela eleição dos últimos cinco presidentes, entre eles Ricardo Gluck Paul, que passou o bastão para Ettinger, enquanto assumia o Conselho Deliberativo e hoje se encontra presidindo a Federação Paraense de Futebol (FPF).

No entanto, no decorrer do mandato, Maurício acabou rompendo com antigos aliados, o principal deles era o conselheiro e eleito vice-presidente de operações, Felipe Fernandes, figura ativa nas últimas administrações do bicola. Com o rompimento sacramentado, Fernandes também lançou sua candidatura e Maurício viu o caminho livre para tentar mais dois anos no cargo.

Dentro de campo, o Paysandu gerido por Ettinger conquistou apenas um título: o Parazão de 2021. Apesar disso, o Bicola colecionou momentos de decepção para a torcida, como o vice-campeonato estadual em 2022, e as eliminações na fase derradeira da Série C em 2021 e 2022.

“Aqui é Paysandu.Tem que respeitar!” - Felipe Fernandes

Felipe Fernandes é figura influente dentro dos bastidores do Paysandu. Atual vice-presidente de operações do Papão, Felipe terá a ajuda de Coronel Bastos e Tito Cardoso, vices na chapa, para assumir a figura de principal opositor à gestão de Maurício Ettinger.

Associado ao clube desde 1978, Felipe é empresário da construção civil, marketing e tecnologia. Foi atleta de futsal, diretor social, diretor de patrimônio, secretário, diretor de Projetos Especiais, integrou comissão de futebol, presidiu o Conselho Deliberativo e exerceu o cargo de conselheiro por várias gestões. O vice-presidente de Operações tem 63 anos de idade, nasceu em Belém, é casado e tem um filho, Caio Fernandes, que é conselheiro bicolor há seis mandatos.

Felipe foi eleito para o cargo de vice-presidente de operações do Paysandu no final de 2020, fazendo parte da chapa encabeçada por Maurício Ettinger. No entanto, Fernandes acredita que Ettinger não cumpriu com um "acordo informal" existente na chapa e decidiu se lançar candidato. Ambos faziam parte de uma corrente política bicolor chamada "Novos Rumos". O segmento possuía um consenso de não apoiar reeleição de candidatos. No entanto, Maurício rompeu com a "Novos Rumos" e passou a cogitar uma reeleição para um novo mandato.

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