Apesar das obras, CT do Paysandu permanece penhorado; saiba mais

A informação é dos representantes do ex-dirigente do clube, Antônio Louro, que move uma ação na Justiça por causa do não pagamento de empréstimos; o clube não se pronunciou até o momento

Andre Gomes
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Enquanto as obras no Centro de Treinamento Raul Aguilera do Paysandu, em Ananindeua, têm continuidade, o local permanece penhorado. A informação é dos representantes do ex-dirigente do clube, Antônio Louro, que move uma ação na Justiça por causa do não pagamento de empréstimos.

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A equipe de O Liberal entrou em contato com o ex-dirigente e os representantes do mesmo, que confirmaram, por meio de uma nota, a situação. Como antecipado por uma reportagem em 1° março deste ano, o CT foi penhorado como garantia da quitação de uma dívida contraída pelo Bicola entre 2010 e 2012. O caso corre na 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Além disso, de acordo com a defesa de Antônio Louro, o Paysandu entrou com recurso contra a penhora. A alegação do clube seria que a propriedade é "reconhecido como Patrimônio Imaterial do Município de Belém e do Estado do Pará e, por isso, seria impenhorável e inalienável", o que a defesa afirma que "não é verdade" e o pedido do Papão teria sido indeferido.

A equipe de O Liberal tentou contato com os representantes do Paysandu, para falar sobre o tema, mas até o momento, não houve retorno.

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O caso

O caso em questão se refere a uma ação inicial de R$ 590.114,34, correspondente aos empréstimos realizados por Antônio Louro durante seu mandato como diretor de futebol, durante a gestão do ex-presidente Luiz Omar Pinheiro. Naquela época, o clube enfrentava sérias dificuldades financeiras, e muitos colaboradores contribuíram financeiramente para ajudar nas despesas. Ao final do mandato de Pinheiro, o Paysandu conquistou o acesso à Série B, mas a ala política liderada pela nova presidência perdeu as eleições para Vandick Lima, que posteriormente admitiu a existência da dívida após uma auditoria interna.

Segundo Louro, o valor reivindicado refere-se a uma série de débitos contraídos pelo clube nos anos de 2010, 2011 e 2012. Naquela época, Louro havia depositado aproximadamente R$ 590 mil nas contas do Paysandu para o pagamento dos salários dos jogadores e demais funcionários.

Confira a nota completa da defesa de Louro

image Nota de esclarecimento enviada pelos representantes do ex-dirigente (Reprodução / Divulgação Coelho, Dias & Leite)
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