MENU

BUSCA

Thiago Heleno diz que Paysandu precisa dar mais que 100% para sair da zona: 'Não é suficiente'

O zagueiro diz estar apto para concorrer à titularidade e deixa a decisão nas mãos de Claudinei. O próximo desafio do Paysandu será diante do Operário, às 16h, na Curuzu.

O Liberal

O zagueiro Thiago Heleno viveu um longo processo até entrar em campo com a camisa do Paysandu. Contratado no início de junho, o defensor de 35 anos passou por semanas de treinos intensos e adaptação até conquistar sua primeira titularidade na última rodada, contra a Chapecoense. Agora, recuperado da falta de ritmo e ambientado ao clube bicolor, ele projeta o duelo diante do Operário, no próximo domingo (24), na Curuzu, e manda um recado claro: a equipe precisa se doar além do que está entregando em campo.

WhatsApp: saiba tudo sobre o Paysandu

"Cabe a cada um de nós se entregar mais de 100%, porque com 100% até agora não foi possível sair de onde a gente está. Todo mundo tem que colocar a cabeça no travesseiro, ter consciência, e entender que só 100% a gente não vai sair da situação que está", disse o defensor.

Ídolo no Athletico-PR, clube onde foi capitão e liderança do grupo rebaixado para a Série B no ano passado, Thiago Heleno ficou meses treinando separado até ser contratado pelo Papão e chegou, curiosamente, quando o time começou a vencer no campeonato. Mas a sua estreia aconteceu apenas na 16ª rodada, contra a Ferroviária. De lá para cá, alterna entre o banco de reservas e participações nos minutos finais de dois jogos.

VEJA MAIS

Transferban encerrado: Paysandu quita dívida e volta a contratar para a Série B
Clube bicolor estava impedido de registrar atletas desde 30 de junho por dívida com o Torreense, de Portugal

Dois jogadores da Série C assinam pré-contrato com o Paysandu: chegada depende do mata-mata
Segundo o executivo de futebol, Frontini, caso seus times sejam eliminados, eles poderão se juntar ao Papão ainda nesta temporada. Se avançarem até o fim da competição, só chegarão em 2026

Na última partida, diante da Chape, o zagueiro completou os 90 minutos, mostrando estar em condições iguais aos companheiros de setor, Novillo, Thallison, Maurício Antônio e Yefferson Quintana.

“Já estou bem, foram dois meses de muito trabalho intenso e acredito que tudo pode melhorar dentro desse processo. Desde quando, tive aquela sequência de nove jogos sem perder, os jogadores que vinham jogando estavam fazendo um bom trabalho.

Apesar da concorrência, a experiência defensora garante a proteção das escolhas do técnico Claudinei Oliveira. "O importante é que todos estão à disposição agora, a briga é sadia, a gente tem que respeitar a escolha do treinador. Não tenho a oportunidade desses jogos de poder atuar, mas garanto que estava fora de campo torcendo pro Novillo, pro Thallison, pro Maurício", disse.

Expectativa para domingo

O próximo desafio do Paysandu será diante do Operário, às 16h, na Curuzu. O Lobo está na vice-lanterna, com 21 pontos, vem de duas derrotas seguidas (Vila Nova e Chapecoense), mas uma vitória pode colocar o tempo fora do Z4, pois o América-MG, primeiro tempo fora do Z4, está à frente do Papão por um ponto.

"A expectativa é muito grande, jogar dentro de casa, com nosso torcedor. A gente sabe que nos jogos aqui deixamos a desejar em algumas partes. No último jogo em casa saímos com a derrota e sabemos que podemos dar mais na nossa casa", avaliou.

Apesar da pressão, ele reforça o pedido de apoio nas arquibancadas. “Sei que o torcedor está chateado, mas pedimos que eles acreditem, lutem até o final, nos coloquem pra frente, como eles estão fazendo”, disse.

VEJA MAIS

Luan Freitas deixa o Paysandu em meio a Série B e retorna ao Fluminense
Luan chegou à Curuzu no início de 2024, disputou 48 partidas com a camisa alviceleste e conquistou quatro títulos

Paysandu figura entre os times que sofreram as maiores goleadas no Brasileirão de pontos corridos
Desde que o formato foi adotado, em 2003, o Papão foi uma das maiores vítimas de placares elásticos ao lado de Juventude e Santos

Foco na recuperação

O Paysandu está na zona de rebaixamento da Série B, mas Thiago Heleno acredita que duas vitórias podem mudar o cenário rapidamente.

"A gente tá no bolo, uma vitória e estamos de novo, e duas a gente praticamente sai da zona, temos que acreditar. Os adversários estudam muito nossa equipe, a gente tem que fazer algo diferente pra sair com as vitórias", disse.

Palavras-chave