Diretor do Paysandu afirma que sistema de reconhecimento facial oferece mais segurança ao torcedor
Erick Almeida explicou como o sistema vai funcionar e destacou as vantagens
O Paysandu anunciou o sistema de reconhecimento facial para o acesso ao estádio. A partir de agora, só será possível entrar na Curuzu com a biometria facial. A tecnologia adotada pelo Papão é uma antecipação à determinação firmada na Lei Geral dos Esportes e promete mais facilidade e, principalmente, segurança para a torcida, conforme destacou Erick Almeida, diretor do sócio-torcedor do clube.
Em entrevista ao programa Liberal+ Esporte, da Rádio Liberal+, o diretor bicolor destacou as vantagens do novo sistema adotado pela equipe e deu detalhes de como vai funcionar.
"A principal intenção é dar mais comodidade, segurança e facilidade para o torcedor. Você não vai precisar mais levar print nem nada impresso, e a gente está se modernizando igual aos outros centros de esportes do mundo inteiro, não só do Brasil", destacou Erick.
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"Tem a Lei Geral dos Esportes, que obriga os estádios com capacidade superior a 20 mil torcedores a terem esse equipamento. A gente não precisa disso, mas, caso a Curuzu receba a ampliação do espaço, já vai estar 100% preparada. [Além da facilidade, a gente vai ter mais segurança. Vamos ter um banco de dados com todas as pessoas catalogadas, com imagens e dados, que entrarem no estádio. E isso é muito importante]", completou o diretor.
Com o novo sistema, será possível identificar pessoas que cometerem algum tipo de infração dentro do estádio, como brigas, objetos atirados no gramado, entre outros. Segundo Erick Almeida, a Curuzu já conta com mais de 15 câmeras, que, aliadas ao banco de dados dos torcedores, podem reconhecer possíveis infratores.
"A gente praticamente não conhecia o torcedor que ia ao estádio. Hoje, vamos ter a oportunidade de saber de todas as pessoas que estão no estádio. Então, eu posso oferecer algo a ele para além do lado da punição. A gente quer fazer um ranking de pontuação [para vantagens]. Se o torcedor chega antes, pontuação maior; chega atrasado, menos. Se o torcedor faz qualquer tipo de ato de violência ou agressão ao patrimônio do clube, tem a punição, sendo possível bloquear aquele acesso biométrico e ele não terá acesso ao estádio. Então, sem conhecer o torcedor, ficava complicado, e agora vamos ter o sistema a nosso favor", apontou Erick Almeida.
A biometria facial já passará a valer a partir do jogo desta segunda-feira (2), contra o Criciúma-SC, válido pela 10ª rodada da Série B. Para fazer o cadastro, o torcedor precisa acessar o site https://biometria.paysandu.com.br, cadastrar uma foto e preencher os dados necessários. Crianças também precisam fazer o procedimento.
Além do reconhecimento facial, o Paysandu criou o novo sistema de venda de ingressos, extinguindo os bilhetes de papel. Com a medida, a expectativa é que o cambismo também diminua.
"Antes o torcedor comprava o bilhete de papel, hoje é por meio do link, e a gente sempre instrui a comprar no site oficial do clube ou nas lojas oficiais. Se isso vai acabar ou não com o cambismo, não tenho como afirmar, mas acredito que vai diminuir muito", concluiu o diretor.
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