Partida é interrompida após jogadora ser vítima de racismo

Myllena Batista, goleira do Sobradinho, foi alvo de ofensas como 'cabelo de boneca' e atos obscenos

Beatriz Moura
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No último sábado, 16, o jogo entre Sobradinho e Ceilândia, pelo Campeonato Candango de Futebol Feminino, foi interrompido após a goleira do Sobradinho, Myllena Batista Belém, de 22 anos, ser vítima de racismo. 

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Durante o jogo, transmitido pelo canal da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), um suposto torcedor do Ceilândia se aproximou do campo aos 31 minutos do primeiro tempo e gritou ofensas à goleira.

Minutos depois, o jogo é interrompido após a jogadora comunicar o árbitro. Segundo Myllena, as ofensas racistas ocorreram após ela marcar uma falta. “Ele começou a me xingar de ‘idiota, retardada, fraca, burra’. Foi quando ele passou a me chamar de ‘cabelo de boneca’. 

Além disso, o suposto torcedor chegou a fazer atos obscenos direcionados à ela. “Uso meu cabelo, compro com o meu dinheiro. Uso desde pequena e ele vem chamar meu cabelo de boneca”, completou Myllena, que pratica o esporte desde criança.

Na transmissão, os narradores também relataram a situação. “Alguém está falando alguma coisa dela. Espero que não seja um caso de racismo”, comentou um deles. 

Myllena registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Eletrônica da Polícia Civil após a equipe acionar a polícia e o agressor fugir. Em nota, o Sobradinho Esporte Clube ressaltou que injúria racial é um crime “inaceitável, repugnante e intolerável”. 

O Sobradinho Futebol Feminino se solidariza integralmente com nossa atleta Myllena e condena veementemente qualquer forma de discriminação”, informa o comunicado. 

 

(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva) 

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