Morre Miguel Livramento, narrador esportivo, aos 81 anos em SC
O comentarista catarinense tinha mais de 50 anos de carreira
Morreu nesta quarta-feira (2) o cronista e narrador Miguel Livramento, aos 81 anos. A causa da morte foi uma parada cardiorespiratória. A informação foi confirmada pela família ainda no fim da noite, em Florianópolis (SC). Jornalista e comentarista esportivo de rádio e TV, o profissional tinha mais de 50 anos de carreira. O velório ocorre no Ginásio Municipal de Biguaçu, cidade natal de Miguel. O enterro é nesta quinta-feira (3).
Miguel Joaquim do Livramento nasceu em 8 de maio de 1942, na cidade de Biguaçu, na Grande Florianópolis, e dedicou grande parte de sua vida ao time do coração, o Avaí Futebol Clube. Na última terça-feira (1), o narrador participou de uma transmissão de um canal do YouTube dedicado ao clube. Seu último trabalho foi na Rádio Guarujá, onde ficou conhecido por bordões como "Esse Avaí faz coisa" e "Conta aqui para o bonequinho".
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Homenagens
O Avaí Futebol Clube publicou uma homenagem no Instagram para Miguel dizendo que ele "deixou órfãos milhares de ouvintes e telespectadores do futebol catarinense."
"O Avaí Futebol Clube lamenta profundamente a morte deste ícone avaiano. Deixa saudade, mas deixa uma obra que ninguém esquece. E quem esquecer 'volta a pé pela estrada velha'."
A prefeitura de Florianópolis também homenageou o comentarista na rede social, e decretou três dias de luto na cidade pela morte do jornalista.
"Descanse em paz. Miguel Livramento foi uma importante figura no desenvolvimento do esporte na Capital. Além de fazer parte da vida de muitos manezinhos e fanáticos por futebol. A Prefeitura de Florianópolis decreta luto de três dias e presta solidariedade a todos os familiares e amigos. Obrigado por toda a sua contribuição para Floripa, Miguel. Não te esqueceremos!", disse a publicação.
A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) – Casa do Jornalista, também lamentou a perda do profissional. A entidade afirmou que o jornalista é um "personagem inesquecível da crônica esportiva catarinense".
"Bem humorado e criativo, era reconhecido por bordões que caíram nas graças de torcedores e apaixonados pelo esporte. A imprensa perde um personagem que faz parte de sua história", escreveu.
(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)
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