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Wallace reage à suspensão de cinco anos do vôlei e critica CBV: 'Não sou um bandido'

Medalista olímpico pela seleção brasileira expressa insatisfação com o aumento da punição e fala sobre seu futuro no esporte.

Caio Maia
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O jogador de vôlei Wallace Leandro de Souza reagiu à suspensão de cinco anos aplicada pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Nesta quarta-feira (3), em entrevista ao "Blog do Voloch", do portal O Tempo, ele expressou sua insatisfação com o aumento da punição, que inicialmente era de seis meses. Além disso, o atleta declarou que continuará defendendo seu direito de trabalhar.

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"O que eu digo é que a briga política das entidades não vai acabar comigo e minha carreira. No pior dos cenários, vou jogar fora do Brasil. O mercado é grande na Europa e Ásia. Eu tenho currículo e portas abertas por onde passei", disse.

Sobre um possível arrependimento, o jogador afirmou que já pediu desculpas, mas disse que "não é um bandido". Ele enfatizou que as pessoas precisam separar o Wallace atleta do cidadão para julgá-lo adequadamente.

"Se eu pedir desculpas, fica evidente. Mas parece que não é e não tem sido suficiente. O que as pessoas precisam entender é que sou um ser humano e pai de família. Erro como qualquer um. Não sou bandido e não irão me tratar como se fosse. Quem nunca errou? Para julgar é necessário separar o Wallace atleta do Wallace cidadão", explicou.

Por fim, Wallace mencionou que aprendeu a lição sobre quem são seus verdadeiros amigos e agradeceu o apoio de sua família e clube, que o suspendeu por um período, mas nunca o desamparou. Ele também comentou que poucos ex-companheiros de seleção se manifestaram em seu apoio e preferiu não falar mais sobre o assunto.

"A gente aprende com as porradas. Eu conto nos dedos quem é quem. Posso dizer que esse episódio me ensinou o conceito de amigo e colega de trabalho. Eu já paguei pelo erro que cometi. E assumi meu erro. O que mais eles querem?", finalizou. 

Sada Cruzeiro emitiu nota sobre a decisão do COB

Ao saber que a punição do oposto Wallace havia sido ampliada para cinco anos pelo CECOB, por conta da participação da final da Superliga Masculina de Vôlei no último domingo (30), o Sada Cruzeiro se pronunciou e disse que recebeu a notícia com "perplexidade e incredulidade".

Em comunicado oficial, o clube afirmou que escalou o jogador com base em decisões do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e do CBMA (Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem) e que a suspensão cautelar anteriormente aplicada era ilegal. O CECOB, no entanto, discordou das decisões anteriores e ampliou a suspensão de Wallace.

Além disso, o CECOB determinou que a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) fosse excluída do sistema de combate por seis meses, o que a impede de receber repasses financeiros, inclusive das loterias. O Sada Cruzeiro ainda não se pronunciou sobre a punição à CBV.

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