Revelada pelos irmãos Marajó, paraense Cláudia Alves sonha com ascensão no MMA Lutadora começou na modalidade por meio de um projeto dos Irmãos Marajó em 2016 Aila Beatriz Inete 16.04.22 9h00 Paraense tem em cinco vitórias, três derrotas e um empate no cartel (Igor Mota / OLiberal) A última edição do Iron Man 23, realizada na sexta-feira (8), em Belém, acendeu a luz para um nome no MMA. A paraense Cláudia Alves, conhecida como “Cebolinha”, venceu mais uma luta e aumentou o número de vitórias no cartel. Depois de ter conhecido o esporte por meio de um projeto dos Irmãos Marajó, a lutadora viu que tinha jeito para as artes marciais e se testa como profissional. Após a estreia no MMA em 2019, Cláudia já fez nove lutas. Tem cinco vitórias, três derrotas e um empate. A equipe de Esportes de OLiberal.com conversou com a atleta para conhecer um pouco da sua história na modalidade. OLiberal: Como começaste no MMA? Claudia Alves: Eu comecei em 2016 em um projeto social, do Iuri Marajó. Foi onde eu me achei, já tinha uns 23 anos e passei a competir como faixa-branca de jiu-jitsu. Eu consegui bons resultados, cheguei a disputar com a faixa-azul também. A partir disso, eu decidi que queria continuar treinando, mas eu precisava trabalhar. Mesmo assim continuei nos treinos, mas não dava mais para fazer a luta de chão por causa do horário e eu iniciei no muay thai. Logo depois, participei de competições e a partir daí eu percebi que podia ter mais êxito e migrar para o MMA. E ainda com os irmãos Marajó decidi estrear no MMA profissional 2019, no Salvaterra Marajó Fight e conseguir a vitória. [O projeto] foi onde eu nasci nas artes marciais. O Iuri Marajó é um cara que tem um coração gigante e me deu uma chance. OL: Como foi e está sendo esse percurso e quais eventos já lutaste? CA: No ano de 2019 eu fiz três combates seguidos. Mas eu consegui me destacar nacionalmente com a minha terceira luta profissional, quando eu encarei a Josy Pitbull, que era uma atleta referência no boxe aqui no Pará. Eu a nocauteei, então foi onde eu apareci para muitas pessoas, onde eu realmente surgi no MMA. E assim eu seguir. Já lutei pelo Shooto Brasil, o Thunder Fight, em São Paulo. Agora eu estou com a equipe Roxo Striker Time. OL: Tens alguma dificuldade nas lutas aqui no Pará? CA: Eu sempre tive dificuldade aqui no Pará porque as meninas que são do peso-palha (52 kg) não querem se sacrificar para bater o peso, a maioria luta por peso combinado, acima do da categoria, e para mim é difícil ter que aceitar um combate assim, por causa do meu perfil, eu sou pequena e estou sempre enfrentando oponentes maiores. Essa é a minha maior dificuldade, mas continuo trabalhando para alcançar os meus objetivos. OL: Como foi tua última luta no Iron Man? CA: No meu último combate no Iron Man eu enfrentei a Jessica Evelyn de Castanhal. Ela é uma faixa-preta de jiu-jitsu, então eu sabia que ela iria querer buscar a luta de solo para me finalizar. Mas eu treinei bastante, consegui anular o jogo dela e sair com a vitória. OL: Podes falar um pouco sobre como é a vida de atleta iniciante aqui? CA: Ser atleta aqui no Pará, tanto amador quanto profissional, é muito difícil. A gente sempre tem muita dificuldade, porque não temos apoio nenhum, nem governamental, nem outros patrocínios que se disponibilizam realmente para ajudar. Corremos muito atrás e na maioria das vezes recebemos nãos. Hoje, já com nove lutas, é que eu estou conseguindo [ter mais estrutura]. Tenho uma excelente equipe e já tenho patrocinadores. OL: E quais são os teus planos para o futuro? CA: Meu maior objetivo é treinar e cada vez mais melhorar as minhas performances. [Quero] chegar em um evento internacional, não tenho um preferido, claro que o sonho de muitos é o UFC, mas um que eu almejo muito é o One Championship, que é muito bom, tem muitas atletas boas, é bem visado e tem uma excelente bolsa. Então, hoje meu maior objetivo é chegar nessa organização e eu sei que eu posso, estou trabalhando duro para isso. (Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes) Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes mais esportes jornal amazônia mma luta ufc COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Mais Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. 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