Professora supera questionamentos e leva equipe ao título de futsal em Curralinho
Ediane Freitas assumiu o time adulto do MAC este ano e guiou o grupo até a vitória da competição
A professora Ediane Freitas, de 47 anos, levou o seu time do coração MAC, ao título do Campeonato Municipal de Futsal de Curralinho, região do Marajó. Na final, a equipe venceu o Marambaia por 5 a 2. Este é o terceiro título da treinadora, que enfrentou questionamentos no seu modelo jogo.
Ediane é professora de português e sempre foi apaixonada por futsal. Sua história no MAC começou em 2010, quando ela ficou na vice-presidência do time. Em 2017, ela passou a atuar na equipe como treinadora e reformulou a equipe. O modelo escolhido por ela, foi bastante questionado por diversas pessoas. Mas, no final, o trabalho dela foi exaltado.
“O trabalho da conquista do Campeonato Municipal de Curralinho foi muito bem planejado. Assim que o ginásio foi reformado, montamos um grupo, que foi fundamentado na categoria de base e com alguns atletas experientes. No início essa ideia foi muito criticada, falaram que eu estava sendo ousada. Depois a gente começou a disputar torneios e a ganhar”, declarou a treinadora.
Na final, o time chegou desfalcado porque não contou com os atletas que estão fora do município. Apesar disso, a equipe apresentou, no ginásio lotado, um bom futsal e venceu os adversários.
Além do MAC, a professora também fez parte do time Hoollygans, de 2013 a 2016, onde foi foi campeão do torneio Bené Aguiar e disputou a taça Brasil.
Ediane se apaixonou pelo futsal quando estava cursando letras, na Universidade Federal do Pará. Ela contou que jogava os torneios pela faculdade e, assim, o esporte começou a fazer parte da vida dela. Quando chegou em Curralinho, ao conhecer o MAC, ela passou a fazer doações e aos poucos foi se envolvendo mais com o time.
“Quando eu percebi já estava na diretoria do clube, organizando jogos. E eu gostava de fazer aquilo. E depois comecei a ir para os treinos, para a beira da quadra e a observar o trabalho de outros treinadores. Trabalhei durante muito tempo com a categoria de base e este ano fui para a equipe adulta”, relatou Ediane.
(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)
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