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Medalhista em Tóquio, Bruna Lima revela meta ambiciosa do Brasil no mundial de vôlei sentado

Jogadora da seleção quer conquistar título inédito no torneio disputado na China, em maio

Caio Maia
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Após conquistar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a seleção brasileira de vôlei sentado feminino quer mais. Quem afirma isso é a paraense Bruna Lima, uma das jogadoras da equipe do Brasil que participaram de uma sessão de treinamento no centro paralímpico nacional, em São Paulo. Em entrevista ao O Liberal, Bruna afirmou que está se preparando para o mundial da modalidade, que ocorre na China, em maio, e quer conquistar o título inédito da competição.

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"A gente parte do princípio que Brasil é a terceira melhor equipe do mundo pela conquista nas Olimpíadas. Com certeza temos chances de subir mais degraus no pódio. Nós estamos trabalhando muito e o nosso foco é a medalha de ouro", revela Bruna.

Segundo a atleta, não há receita mágica para atingir essa meta ambiciosa. A única maneira de aumentar o rendimento é treinando. Ela conta que, pelo menos uma vez ao mês, a seleção se reúne em São Paulo para uma espécie de "intensivão". Todas as jogadoras passam uma semana no centro paralímpico brasileiro vivendo o esporte.

"É comum a gente ter essas fases de treinamento. Nossa rotina nesses momentos é bem puxada. São dois treinos de quadra todos os dias, fora a academia três vezes na semana. Além disso, fazemos treinos na piscina em duas oportunidades", conta Bruna.

image Bruna Lima, ao fundo, faz parte da equipe que conquistou o bronze em Tóquio (Wander Roberto/CPB)

Apesar do trabalho duro nos treinos, a paraense conta que a seleção brasileira vive um momento especial após a medalha olímpica. Ela explica que o resultado obtido em Tóquio trouxe mais visibilidade à modalidade. Apesar disso, ela conta que as atletas ainda não recebem o incentivo necessário.

"O bronze de Tóquio trouxe muita visibilidade pra gente. Toda essa divulgação, com certeza, faz com que mais pessoas com deficiência busquem o esporte. Além disso, conseguimos retornos a nível nacional, como o primeiro grande patrocínio para a seleção brasileira. Apesar disso, eu sou a única paraense da seleção e não recebo apoio de nada do estado. Creio que as autoridades deveriam nos valorizar e olhar mais para o esporte", explica Bruna.

Além do mundial da China, a paraense terá mais um compromisso com a seleção em 2022. Após o torneio, a seleção brasileira disputa um classificatório para outro mundial, desta vez o de 2023. No cenário nacional, a previsão é de mais dois eventos: uma competição aberta a equipes do exterior e uma Copa do Brasil, reunindo os dois melhores times de cada estado.

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