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Gabriel Medina conhece origens do surfe em viagem da Amazônia ao Peru

Em expedição pela Amazônia e Pacasmayo, no Peru, surfista explora conexão cultural e ancestral do esporte

O Liberal
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A sumaúma, conhecida como árvore-mãe da Amazônia, pode chegar a 70 metros de altura e viver até 120 anos. Para povos tradicionais, ela guarda um portal espiritual invisível. Foi aos pés de uma delas, em Arari, no Maranhão, que Gabriel Medina iniciou uma reflexão: “Quem terá surfado a primeira onda da história? Como tudo começou?”.

O surfista estava na região para participar de uma sessão de fotos em sua primeira experiência na pororoca. Antes, buscou se conectar com o local e compreender a relação das comunidades com o rio. Essa imersão despertou a curiosidade de mergulhar mais fundo nas origens do surfe.

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Dias depois, Medina viajou ao Peru, considerado um dos berços do esporte. Em Pacasmayo, litoral do país, foi convidado a experimentar um caballito de totora, embarcação ancestral feita com plantas aquáticas entrelaçadas.

Caballito de totora e a origem do surfe

O cenário da praia chamou atenção: faixa extensa de areia e pedras, montanhas ao fundo e o deserto em contraste com o Pacífico. Ali, Medina caminhou em direção ao mar com a embarcação tradicional, usada há mais de três mil anos por pescadores locais.

Esses barcos possuem cavidades internas para transportar redes e peixes, mas também eram conduzidos sobre as ondas na volta à costa — o que pode ter representado uma das primeiras formas de surfar.

Cultura ancestral e conexão espiritual

Registros arqueológicos em fragmentos de cerâmica comprovam a longa história do uso dos caballitos. O nome vem da totora, planta usada também pelo povo Uru no lago Titicaca. Até hoje, pescadores peruanos mantêm a prática.

Para Medina, a experiência de subir na primeira “prancha” da história foi simbólica. “É uma estrutura diferente, mas muito funcional. A forma como é construída facilita atravessar a arrebentação. Conhecer essa cultura foi algo incrível”, afirmou.

Na Amazônia, diante da sumaúma, ele destacou a força da natureza e a dimensão espiritual da árvore. “É gigantesca, viva, tem uma energia surreal. Ali, senti que estava no coração do mundo”.

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