Gabriel Medina conhece origens do surfe em viagem da Amazônia ao Peru Em expedição pela Amazônia e Pacasmayo, no Peru, surfista explora conexão cultural e ancestral do esporte O Liberal 29.09.25 14h48 Gabriel Medina, tricampeão mundial de surfe. (Ed SloanePool via REUTERS) A sumaúma, conhecida como árvore-mãe da Amazônia, pode chegar a 70 metros de altura e viver até 120 anos. Para povos tradicionais, ela guarda um portal espiritual invisível. Foi aos pés de uma delas, em Arari, no Maranhão, que Gabriel Medina iniciou uma reflexão: “Quem terá surfado a primeira onda da história? Como tudo começou?”. O surfista estava na região para participar de uma sessão de fotos em sua primeira experiência na pororoca. Antes, buscou se conectar com o local e compreender a relação das comunidades com o rio. Essa imersão despertou a curiosidade de mergulhar mais fundo nas origens do surfe. VEJA MAIS São Domingos do Capim sedia o Surf na Pororoca Atletas internacionais estão no local para presenciar e surfar no fenômeno Associação de Surfe quer levar escolinhas ao litoral e criar calendário de competições no Pará Presidente da entidade, recém-criada, detalha, com exclusividade ao O Liberal, projetos para incentivar a base e ampliar a prática da modaliade no estado Dias depois, Medina viajou ao Peru, considerado um dos berços do esporte. Em Pacasmayo, litoral do país, foi convidado a experimentar um caballito de totora, embarcação ancestral feita com plantas aquáticas entrelaçadas. Caballito de totora e a origem do surfe O cenário da praia chamou atenção: faixa extensa de areia e pedras, montanhas ao fundo e o deserto em contraste com o Pacífico. Ali, Medina caminhou em direção ao mar com a embarcação tradicional, usada há mais de três mil anos por pescadores locais. Esses barcos possuem cavidades internas para transportar redes e peixes, mas também eram conduzidos sobre as ondas na volta à costa — o que pode ter representado uma das primeiras formas de surfar. Cultura ancestral e conexão espiritual Registros arqueológicos em fragmentos de cerâmica comprovam a longa história do uso dos caballitos. O nome vem da totora, planta usada também pelo povo Uru no lago Titicaca. Até hoje, pescadores peruanos mantêm a prática. Para Medina, a experiência de subir na primeira “prancha” da história foi simbólica. “É uma estrutura diferente, mas muito funcional. A forma como é construída facilita atravessar a arrebentação. Conhecer essa cultura foi algo incrível”, afirmou. Na Amazônia, diante da sumaúma, ele destacou a força da natureza e a dimensão espiritual da árvore. “É gigantesca, viva, tem uma energia surreal. Ali, senti que estava no coração do mundo”. 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