F1: Após 28 anos, Mattia Binotto deixa a Ferrari; veja quem pode assumir o cargo em 2023

Anúncio ocorreu nesta terça-feira (29); o italiano estava na equipe desde 1995

Aila Beatriz Inete
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A Ferrari terminou a temporada de 2022 da Fórmula 1 pressionada a fazer mudanças. Depois de começar o ano sendo a favorita, os torcedores viram uma quantidade de erros e, com isso, o campeonato foi embora. Assim, nesta terça-feira (29), a equipe anunciou que Mattia Binotto deixará o time italiano após 28 anos. 

Italiano, Binotto chegou na escuderia em 1995, como engenheiro de motores e fez parte da era de vitórias da Ferrari com Michael Schumacher, entre 1999 e 2004. O último título da equipe foi em 2008, quando Felipe Massa foi vice-campeão mundial. 

Em 2019, Mattia assumiu o lugar de Maurizio Arrivabene e ficou com a responsabilidade de reformular o time e colocá-lo de volta na briga por títulos. O trabalho até deu certo. Após amargar a sexta colocação no campeonato de construtores de 2020, a Ferrari voltou ao top três em 2021 e em 2022 ficou em segundo, tanto na disputa por equipe quanto de pilotos – Charles Leclerc foi vice. 

No entanto, após começar a temporada de 2022 como favorita, os constantes erros da equipe acabaram com o favoritismo e logo a Red Bull tomou a ponta. A inconsistência da Ferrari acabou colocando o cargo de Binotto em perigo. 

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“Com o pesar que isto implica, decidi concluir minha colaboração com a Ferrari. Estou deixando uma empresa que amo e da qual faço parte há 28 anos com a serenidade que vem da convicção de que fiz todo o possível para atingir os objetivos estabelecidos. Deixo uma equipe unida e em crescimento. Uma equipe forte, pronta - tenho certeza - para atingir os objetivos mais altos, para os quais desejo o melhor para o futuro. Penso que é correto dar este passo neste momento tão difícil quanto esta decisão foi para mim. Gostaria de agradecer a todas as pessoas da Gestione Sportiva que compartilharam esta jornada comigo, feita de dificuldades mas também de grande satisfação”, disse Mattia Binotto em comunicado oficial divulgado pela equipe. .

Quem assume a vaga?

A Ferrari ainda não anunciou um substituto para Binotto. Mas o nome mais forte é do francês Frédéric Vasseur, atualmente chefe da Alfa Romeo. Segundo a imprensa internacional, o estilo de liderança e bom relacionamento com pilotos e grupos de montadoras agradaram o presidente da Ferrari. 

Frédéric Vasseur construiu os chassis para a temporada inaugural da Fórmula E. Passou pela Renault em 2016 e ficou até o ano seguinte. Em 2017, ele assinou com a Sauber e está lá até hoje. O engenheiro tem um bom relacionamento com Charles Leclerc, o que pode facilitar as negociações, já que o monegasco é a aposta da Ferrari. 

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

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