De espectador a jogador: como o Super Bowl transformou paraenses em fãs do futebol americano Jogadores de Belém falam como passaram a praticar o esporte após a decisão da NFL. Neste domingo (13), Bengals e Rams decidem o título. Caio Maia 13.02.22 8h00 Paraenses, movidos pelo Super Bowl, passam a jogar futebol americano (Sidney Oliveira/ O Liberal) Técnica, inteligência e habilidade. Velocidade, força física e explosão. Tática, jogo coletivo e treinamento. Essas expressões podem ser facilmente relacionadas ao futebol. No entanto, neste domingo (13) esses adjetivos estarão ligados ao esporte da bola oval. A partir das 20h30, horário de Brasília, Los Angeles Rams e Cincinnati Bengals disputam, na cidade de Inglewood, na Califórnia, o Super Bowl. A partida define o campeão da temporada da NFL, maior liga de futebol americano do planeta. Apesar de ser um evento exclusivo do esporte americano, o Super Bowl movimenta torcedores de vários países. A partida é a segunda mais assistida, entre todos os esportes, no mundo inteiro. O jogo só tem menos audiência que a final da Liga dos Campeões da UEFA, que define a melhor equipe de futebol europeu. Por adquirir esse caráter global, o Super Bowl vem rompendo barreiras e fazendo com que pessoas de fora dos Estados Unidos passem a se encantar com o esporte. Em Belém, por exemplo, existem várias pessoas que se reúnem para assistir aos jogos da NFL. Em alguns casos, a relação delas com o futebol americano se torna tão próxima que elas acabam se tornam praticantes do jogo da bola oval. Quem virou um apaixonado pelo esporte por conta do Super Bowl foi Paulo Xavier. Ele conta que após assistir a decisão da liga de 2009 passou a acompanhar com assiduidade as demais partidas da temporada. O interesse foi tão grande que em 2016 ele virou jogador de uma equipe de futebol americano de Belém. "Eu me encantei com o esporte após assistir o Super Bowl entre Steelers e Cardinals. Depois disso passei a assistir às partidas pela televisão. Até que em 2016 tive a oportunidade de começar a treinar com uma equipe de Belém. A partir de então eu iniciei a minha trajetória no esporte. Em 2019, ingressei no Lobos Vingadores, onde eu estou até agora", contou. Paulo atua como quarterback, uma função muito importante dentro do futebol americano. O QB, como é chamado pelos jogadores, tem a função de elaborar as jogadas e fazer com que o time marque pontos. "O quarterback funciona como o cérebro do ataque. Uma equipe de futebol americano é dividida em três: ataque, defesa e times especiais. O QB que faz a jogada acontecer e orienta os demais jogadores", explica. Quem atua ao lado de Paulo no ataque da equipe Lobos Vingadores é Yuri Silva. Ele ocupa a função de running back, uma espécie de "corredor". O atleta conta que, ao contrário do companheiro de equipe, fez parte da implementação do esporte no estado. "Eu comecei no futebol americano em 2006. Fui convidado pra fazer parte do Remo Lions, equipe que existe no Pará até hoje. Na época, eu comecei como jogador e depois virei treinador dos demais running backs da equipe. Em 2020 eu acabei me afastando do esporte por conta da pandemia, mas voltei ano passado, desta vez pro Lobos Vingadores", contou Yuri. Brasil é exportador de atletas para o mundo Brasil tem se tornado "exportador" de jogadores (Sidney Oliveira / O Liberal) Segundo o treinador do Lobos Vingadores, Tarso Oliveira, o Futebol Americano no país tem crescido de forma vertiginosa nos últimos anos. Ele explica que o Brasil é um dos lugares que mais exporta atletas para o exterior. "Não tem como comparar. Mas o futebol americano no Brasil vem crescendo bastante, principalmente em relação ao profissionalismo. Tem equipes do Brasil que pagam salários, exportam jogadores, treinadores. Hoje em dia o Brasil é um dos países que mais exporta jogadores. Eu, por exemplo, já tive uma temporada em Portugal", contou o treinador. Atualmente, o Brasil conta com dois atletas na NFL. Um deles é Cairo Santos, kicker do Chicago Bears, que já tem nove temporadas na liga. O outro é Duval Queiroz, que defende o Miami Dolphins. Ele ingressou na liga por meio de um projeto de um programa, criado pela própria liga, para aumentar o número de jogadores não americanos e canadenses nos EUA. O último brasileiro selecionado para este programa é o paraense Leandro Fonseca. O atleta, que defendia o Remo Lions, foi chamado para participar de um período de testes nos Estados Unidos. Lá, o jogador brigará com outros 13 atletas, de nove países, por uma vaga na NFL. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes mais esportes futebol americano jornal amazônia nfl super bowl COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Mais Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! 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