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Sem casos de Coronavírus no Estado, presidentes de Remo e Paysandu pedem a antecipação do Parazão

Presidente do Remo está preocupado e avalia cenário em caso de paralisação da competição; Gluck Paul não trabalha com a possibilidade de interrupção do Parazão

Fabio Will

O futebol paraense vive a expectativa de uma possível paralisação do Parazão devido ao coronavírus. A CBF já suspendeu todas as competições nacionais e deixou a critério das federações a responsabilidade sobre os campeonatos estaduais. Em Belém, uma reunião está marcada para a tarde desta segunda (16), na FPF, para saber que rumo o Parazão irá tomar.

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A equipe de OLiberal entrou em contato com os presidentes de Paysandu e Remo, para saber a opinião dos clubes sobre essa possibilidade de paralisação do Campeonato Paraense. O mandatário bicolor disse não trabalhar com a hipótese de suspensão da competição e pede mais pulso dos representantes da FPF.

“Pedi a antecipação do campeonato, para que ele termine o quanto antes. Nosso pensamento é ganhar tempo e quem sabe, lá na frente, façamos uma nova pré-temporada. Várias Federações já conversaram, definiram se continua ou não. Esses caras da FPF vão se reunir hoje à tarde, o problema está aí, são parados, passivos. Antecipa o campeonato, até o momento não temos nenhum caso de pessoa infectada no Pará. Daqui, 15, 20 dias é outro cenário, outras possibilidades, mas o que temos de real é isso, por isso não estou trabalhando com essa possibilidade de paralisação”, disse Ricardo Gluck Paul.

Pelo lado do Remo o discurso é o mesmo. Fábio Bentes quer a antecipação das partidas, mas está preocupado, caso ocorra a interrupção do Campeonato Paraense, já que o clube passará por dificuldades financeiras.

“Não temos nem um caso de coronavírus em Belém e não sabemos se vai paralisar o campeonato. Se parar, não sabemos por quanto tempo. O clube possui os patrocinadores que ajudam e o sócio-torcedor. Temos que torcer que se tenha uma paralisação breve em um curto espaço. Se ficar parado por muito tempo será uma tragédia financeira para o clube e tentar pensar em alternativas, mas não pode ter evento, aglomerações de pessoas e será complicado.”, disse.

O presidente azulino acredita que a paralisação deva ocorrer mais lá na frente, porém, torce para que não seja um período longo e ressalta que é um problema de saúde e algumas ações serão tomadas dependendo da gravidade.

“Estamos religiosamente em dia com tudo, isso acaba dando um respiro. Mesmo que a renda do Re-Pa tenha dado um valor baixo e contra o Independente ter sobrado muito pouco, o clube possuía uma reserva pensando nesta folha. Daqui para frente é torcer, pois se parar por muito tempo vai atrasar e temos que preparar os jogadores para isso e vamos pagar o básico. Dependendo do tempo, talvez seja necessário até suspender os treinamentos, pois existe um contato”, contou.

O vice-presidente da FPF, Maurício Bororó está no Rio de Janeiro (RJ) para uma Assembleia Geral Ordinária, para discutir sobre as suspensões de campeonatos no país. O prefeito de Belém Zenaldo Coutinho (PSDB) está em Brasília, conversando com membros do Ministério da Saúde. Na última sexta-feira ele fez um pré-anúncio de um decreto, que proíbe grandes eventos em Belém, para evitar o avanço do Covid-19.

Além da paralisação do Campeonato Paraense, não está descartada a possibilidade de seguir a competição, com as partidas sem a presença de torcedores.

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