Polícia Civil prende ex-presidente do Santos por tráfico e crimes contra administração pública; veja
O ex-dirigente do Peixe foi detido pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de São Paulo
Orlando Rollo, ex presidente do Santos, foi preso na manhã desta sexta-feira, em casa, no litoral paulista, por uma equipe do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de São Paulo, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas e crimes contra a administração pública.
Logo nas primeiras horas do dia, os policiais foram às ruas cumprir seis mandados de prisão, quatro deles destinados a policiais civis, incluindo Rollo. Ele foi conduzido para a Corregedoria da Polícia Civil, em Santos. Além da PC, as investigações contam com agentes da Polícia Federal e correm em segredo de justiça.
Orlando candidatou-se ao cargo de vice-presidente do Santos, em chapa encabeçada por José Carlos Peres. Ambos saíram vitoriosos em 2017 e três anos depois ele assumiu o cargo, após um processo de impeachment. A partir daí, foram três meses no cargo, marcados por polêmicas, até ser sucedido por Adres Rueda, vencedor das eleições realizadas em dezembro de 2020.
SAIBA MAIS
Presidente do Santos e polêmica em "Caso Robinho"
No período em que ficou no comando do Peixe, cerca de 100 dias, Orlando Rollo envolveu-se num imbróglio que custou caro ao clube. Em outubro de 2020, o então presidente anunciou o retorno de Robinho, após ele ser condenado à prisão na Itália, por "violência sexual em grupo" contra de uma jovem em uma boate de Milão, no ano de 2013.
A decisão da justiça foi em 1ª instância e o atleta recorreu, tendo a simpatia do presidente santista, que acreditava na inocência do atacante, mas a própria justiça manteve a pena. A partir de então, o Santos foi perdendo patrocinadores, que não aceitavam a presença de um atleta conddenado por estupro.
A Orthopride, empresa de ortodontia que patrocinava o clube, rompeu o contrato, além de outros parceiros comerciais. Com a pressão externa, o clube suspendeu o vínculo com Robinho e o jogador, criado no próprio Santos, acabou não vestindo a camisa do clube.
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