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Parazão: Clubes do interior comentam novo formato de disputa para 2023; veja

Bragantino, Tapajós e Águia de Marabá divergem sobre os benefícios do novo formato que será adotado na edição do ano que vem

Luiz Guilherme Ramos
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A próxima edição do Campeonato Paraense terá um novo formato, aprovado na última terça-feira (8), em congresso técnico realizado pela Federação Paraense de Futebol (FPF), na presença dos 12 clubes participantes. Para 2023, a competição terá um "sistema híbrido", onde passam às quartas de final os oito melhores na classificação geral. O mesmo critério vale para os dois últimos colocados, que serão rebaixados à Segundinha de 2024. 

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A próxima edição do Parazão está programada para começar no dia 22 de janeiro. Os grupos foram divididos através de sorteio, onde Clube do Remo, Paysandu e Tuna, campeão, vice e terceiro colocado, respectivamente, encabeçam os três potes, com os demais clubes participantes. 

Na avaliação dos clubes do interior, o novo formato traz algumas alterações significativas que dividem as opiniões. De um lado, clubes alegam que o novo modelo prejudica a competitividade dos times, enquanto outros concordam com a mudança. Há também quem não reclame, mas também não parabenize.

O que dizem os clubes

O presidente do TapajósSandicley Monte, se mostrou satisfeito com as alterações promovidas no sistema de jogos e classificação. “Concordamos com o que foi decidido. É lógico que não existe um formato perfeito, sempre alguém vai se achar prejudicado, mas tudo foi discutido, debatido e votado e venceu a maioria. Foi a fórmula mais justa para as equipes, tivemos algumas propostas colocadas à mesa, mas elas extrapolaram as datas disponíveis”, avalia. 

Cláudio da Van, presidente do Bragantino, entende que as mudanças favoreceram a maioria dos clubes, haja vista que a decisão foi tomada por votação entre os 12 representantes. "Todas as mudanças, forma de disputa, foram por votação. Foi muito democrático. Eu acho que a maioria decidiu e ficou bom. Vai ser disputado quase no mesmo formato do ano passado, com a diferença que agora é classificação geral, e não no grupo", afirma. 

No entanto, ele confirma que esta não foi a opção desejada pelo Tubarão. "Nós queríamos duas opções, ou jogar dois grupos de seis times, sendo que os times jogavam dentro da própria chave, em ida e volta, ou que todos jogassem contra todos, partida única na semifinal e dois jogos na final. Assim, vamos ter menos jogos até a fase classificatória. O que fez vencer essa forma de disputa de 3 grupos foi a logística e a diminuição no número de jogos e o custo dos clubes".

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A reportagem do Núcleo de Esportes de O Liberal também conversou com o presidente do Águia de Marabá, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, que discordou da decisão tomada pela maioria. "Apesar de não ter ido, eu teria me manifestado contra. Na minha visão, você espera o ano inteiro e vão ter clubes que vão jogar somente oito partidas. Isso é muito ruim para o futebol profissional", avalia.  

Outro ponto destacado é a disparidade nos confrontos, que, segundo ele, prioriza os times mais bem posicionados. "A forma que se faz não é justa, tendo em vista que algumas equipes podem desequilibrar e você não vai jogar contra elas. Se uma equipe, por exemplo, perdeu para todo mundo, eu não terei oportunidade de jogar com ela. Esse formato causa um certo desequilíbrio. O correto seria todos jogarem entre todos, aí você teria um campeonato mais equilibrado", finaliza. 

Como ficam as chaves

Tapajós e Bragantino integram o pote 2, que tem o Paysandu na cabeça de chave, além do vice-campeão da Segundinha.

Já o Águia de Marabá ficou no pote 1, encabeçado pelo Remo e composto por Itupiranga, Águia de Marabá e Independente de Tucuruí.

O pote 3 tem a Tuna Luso como cabeça de chave, além de do campeão da Segundinha, Castanhal e Caeté.

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