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O 'novo normal': as estratégias de Paysandu e Remo para retomar os treinamentos e 'sobreviver' após a pandemia

Os protocolos de cuidado exigem recursos, inicialmente, não previstos

Nilson Cortinhas

Apesar dos reiterados pedidos de cautela, o que objetiva evitar um segundo surto do novo coronavírus em Belém, já há indícios de que as atividades econômicas e sociais vão se estabilizando e retomando à normalidade. O mundo do futebol, por exemplo, é um deles. 

Na última semana, em reuniões frequentes com a Prefeitura de Belém, as direções de Paysandu e Clube do Remo, além do Carajás, de Outeiro, foram autorizadas a voltar aos treinos presenciais, obrigatoriamente, seguindo regras de distanciamento social e se comprometendo com uma série de cuidados. 

É bem verdade, porém, que apenas Paysandu e Remo apresentaram os protocolos de segurança e saúde, que pontuam os cuidados e a nova forma de treinamento para evitar a pandemia de Covid-19. O Carajás, por meio do seu presidente Luiz Omar Pinheiro, alegou dificuldades financeiras, não conduziu o protocolo e solicitou ajuda para cumprir as novas normas, entre elas, o exame de testagem rápida para identificar Covid-19 - em média, custa R$120 um exame unitário. 

Os fatos comprovam que não será simples se adaptar o que se convencionou chamar de 'novo normal'. Isso porque também se demanda custos que, inevitavelmente, serão bancadas pelos clubes de futebol. Pelo peso, tradição, Paysandu e Remo obtiveram parcerias com a iniciativa privada para amenizar essa nova lista de custos. A Federação Paraense de Futebol (FPF) não sinaliza, até agora, nenhum tipo de contribuição. E o que fez de prático foi reunir profissionais da área da saúde criando um protocolo exclusivo para os dias de jogos de futebol. 

A seguir, a reportagem explicita o 'novo normal' dos clubes, mostrando os cuidados e o quanto isso impactou no aspecto financeiro.         

Interiorização 

Outro detalhe que chama a atenção são as distinções entre os clubes da capital Belém e do interior, considerando que o Campeonato Paraense não foi sequer concluído - está paralisado desde meados de março, estando pendentes os jogos da oitava e nona rodada do Parazão, além de semifinais, disputa de terceiro lugar e final. O calendário a disputar ainda envolve os 10 clubes do estadual. 

O detalhe é que o Pará vive um processo identificado como interiorização da doença - os casos de infecção pelo novo coronavírus diminuíram em Belém e aumentaram nas cidades do interior. A situação acarreta num inevitável receio das direções dos clubes.    

Diretor de comunicação do Bragantino, Edvan Oliveira, por exemplo, relatou que os treinos presenciais seguem suspensos até segunda ordem. "Retorno dos jogadores só em meados de julho", afirmou.

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Com o retorno dos treinos, jogadores e funcionários do Remo terão uma rotina diferente





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