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Jogadores de time da Série D denunciam presidente do clube à polícia; entenda

Atletas estavam se sentindo ameaçados. Houve relatos de discussões e disparos de tiros.

Caio Maia
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O Real Noroeste, equipe de futebol do Espírito Santo, está enfrentando uma crise. Além de ter uma péssima campanha na Série D do Brasileirão, ocupando a última posição no grupo 6 com apenas quatro pontos em oito jogos, o clube viu um de seus jogadores acionar a Polícia Militar após um incidente com o presidente, Flaris Rocha.

Segundo informações do G1, as autoridades foram chamadas devido a ameaças feitas pelo presidente aos atletas, incluindo disparos para o alto com o objetivo de intimidá-los. Os jogadores estavam cobrando salários atrasados. Além disso, Flaris Rocha teria tentado agredir um jogador com um soco no rosto.

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De acordo com a Polícia Militar, o jogador que fez a denúncia estava cobrando não apenas os salários atrasados, mas também direitos de imagem que se encontravam na mesma situação. No entanto, o dirigente informou que ele receberia apenas R$ 146.

A corporação também revelou que outro jogador, que preferiu não ser identificado, tem a receber um valor em torno de R$ 12 mil.

"Estamos com dois meses de salários atrasados aqui no Real Noroeste. Há jogadores que têm propostas de outros clubes, mas o Flaris Rocha não libera. Ele mantém os jogadores em cárcere e ainda age de maneira desonesta com relação aos salários, registrando um valor muito inferior em carteira, quando na verdade nosso salário é outro", afirmou um atleta à reportagem do portal A Gazeta, que também pediu para não ser identificado.

Outro jogador concedeu entrevista ao portal e relatou que ameaças e atitudes prejudiciais aos jogadores são comuns no clube capixaba.

"Somos tratados como animais. O Real Noroeste não é um lugar para ser humano. O presidente entra no vestiário armado, ameaçando. Ele forja situações para incriminar alguém, coloca jogadores que não estão atuando em quartos isolados. Além disso, se alguém se machuca, eles se recusam a pagar e ainda querem que entrem em campo lesionados", denunciou o jogador.

A versão do presidente

A Gazeta também procurou Flaris Rocha, que se declarou inocente das acusações dos jogadores, negou a existência de salários atrasados e acusou um dos jogadores de ser usuário de drogas.

"Há poucos dias ocorreu uma situação semelhante. São um bando de mentirosos, o jogador que está me denunciando tem um histórico de problemas com drogas. Até mesmo seu empresário, que é do Rio de Janeiro, está irritado com ele devido a várias questões. São apenas conversas sem fundamento. Essas dívidas não existem, não há necessidade de tais cobranças", disse o dirigente.

"Ontem, saí do clube por volta das 20h, e nada disso estava acontecendo. Até aquele momento, ocorreu esse incidente com os jogadores, mas esses jogadores já estavam afastados da equipe. Ninguém me procurou ou me ligou", concluiu Rocha.

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