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FPF vai reativar categorias sub-13 e sub-15 em 2024 e presidente promete: ‘vamos enfrentar pessoas’

Equipes abaixo da categoria sub-17 sofrem uma série de empecilhos impostos pelo MPT para existir

Caio Maia
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A Federação Paraense de Futebol (FPF) vai reativar as competições de base nas categorias sub-13 e sub-15. A informação foi confirmada nesta terça-feira (7) pelo presidente da entidade, Ricardo Gluck Paul. Segundo ele, os torneios devem começar já no primeiro semestre de 2024.

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"A federação não tem impedimento de realizar a competição. Há, no entanto, uma série de normas impostas pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) aos clubes. Muitas pessoas no órgão já estão altamente sensibilizadas para o afrouxamento das exigências, mas alguns ainda não. Vamos enfrentar essas pessoas e resolver esse problema", disse Ricardo.

O problema no qual o presidente da FPF se refere são os empecilhos criados aos campeonatos de base das categorias sub-7 ao sub-15 no Pará por uma decisão do MPT. Desde 2020, a existência de equipes de crianças e adolescentes no estado não é permitida.

O órgão exige o cumprimento das leis de amparo a menores de idade durante jogos e treinos. Além de cobrar a presença de médico, enfermeiro, massagista, ambulância e vigilância sanitária nas partidas.

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Em contato com a reportagem, Gluck Paul classificou essas exigências como importantes, mas disse que a totalidade delas desabilita a existência de uma série de projetos sociais do estado, voltados exclusivamente ao futebol de base. Segundo ele, é necessário mudar o foco da discussão.

"Tem pessoas no MPT que acham que todos os clubes são um Remo ou um Paysandu e destroem a base. Hoje o futebol é mais importante para esses garotos do que esses garotos são importantes para o futebol. O esporte, nesse momento, é uma ferramente social importantíssima", explica. O mandatário ainda complementa:

"Eles não tão sendo salvos pelo futebol pelo fato de desenvolverem valores que só o esporte fornece, como a disciplina e a autoestima. O futebol salva vidas, mas por uma canetada do MPT vários projetos se transformaram em marginais", finaliza.
 

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