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FPF recebe abaixo-assinado de clubes solicitando eleições para o cargo de presidente

Oito dos 12 presidentes de equipes participantes do Parazão assinaram o documento, que foi protocolado na Federação na noite de terça-feira (28)

O Liberal
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A Federação Paraense de Futebol (FPF) recebeu, na noite da última terça-feira (25), um abaixo assinado solicitando a convocação de eleições imediatas para a presidencia da entidade. O documento contou com as assinaturas dos presidentes de oito dos 12 clubes participantes do Campeonato Paraense. A informação foi confirmada à redação de O Liberal pela presidente interina da Federação, Graciete Maués.

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Fábio Bentes disse que não foi informado sobre a existência do documento. Clubes protocolaram na Federação pedido de eleições para o cargo de presidente da entidade.

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Informação foi confirmada pela própria Graciete Maués

De acordo com mandatária da entidade, o documento foi recebido pelo protocolo da FPF e será analisado pelo departamento jurírico da Federação. 

"A Federação recebeu a documentação e ela será analisada. Gostaria de dizer, de antemão, que o departamento jurídico vai analisar com bastante cautela. As coisas não são assim como pensam. Existe uma situação jurídica que precisa ser analisada", disse Graciete. 

A Redação Integrada entrou em contato com o departamento jurídico da FPF e aguarda retorno. 

Entenda o caso

Graciete Maués, que também é presidente da Tuna Luso, tem como principal objetivo conduzir o processo eleitoral para a escolha de um novo comandante da entidade máxima do futebol paraense. Graciete assume o cargo pelo fato da Águia Guerreira ser a afiliada mais velha da FPF. A medida foi tomada devido à vacancia no comando da Federação. 

Após o fim do mandato do presidente da FPF, Adelcio Torres, que terminou no dia 31 de dezembro, novas eleições não foram convodadas. Às vésperas do pleito, a Justiça suspendeu a escolha do novo comandante, que ocorreria no dia 28 de dezembro do ano passado. No dia anterior à decisão judicial, a chapa do candidato Paulo Romano, então impugnada da eleição, entrou com uma ação na Justiça para voltar ao pleito.

De acordo com a desembargadora Eva do Amaral, que decidiu suspender a eleição, os motivos foram a violação da Lei Pelé, que estabelece que a comissão eleitoral que deve convocar o pleito - o próprio Adelcio foi quem o fez.

A partir disso, Adelcio seguiu na presidencia da FPF, apoiado no artigo 127 da entidade. Segundo a norma, o mandato do atual presidente deve ser prorrogado automaticamente até a posse dos novos eleitos. A manobra também recebeu a chancela da CBF. 

No entanto, apesar dos apoios legais, Adelcio disse que convidou Graciete para assumir o cargo, de forma interina. Ele disse que, juridicamente, não poderia assinar nenhum documento como presidente. Com a proximidade do início do Parazão, Adelcio disse que chamou a presidente da Tuna para ser presidente interina.

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