Federação Inglesa proíbe mulheres trans de participarem da liga feminina Decisão segue um recente julgamento da Suprema Corte Caio Maia 01.05.25 16h27 Mulheres trans não podem mais competir em ligas femininas. (Divulgação / Playermaker) A Federação Inglesa de Futebol (FA) anunciou que, a partir de 1º de junho de 2025, mulheres transgênero estarão proibidas de participar de competições femininas organizadas pela entidade. A decisão segue um recente julgamento da Suprema Corte do Reino Unido, que definiu que os termos “mulher” e “sexo”, na Lei da Igualdade de 2010, devem ser interpretados de acordo com o sexo biológico. A medida acompanha movimento semelhante adotado pela Federação Escocesa de Futebol, que também se baseou na nova interpretação jurídica para reavaliar critérios de elegibilidade em categorias esportivas femininas. O julgamento, proferido em 16 de abril de 2025, encerrou uma disputa legal iniciada pela organização For Women Scotland. O grupo contestava a política do governo escocês de incluir mulheres trans nas metas de paridade de gênero no setor público. Segundo os juízes, essa inclusão violava a definição legal de “mulher” prevista na legislação britânica. A decisão foi unânime. VEJA MAIS COI condena 'discurso de ódio' contra lutadores envolvidas em polêmica de gênero Presidente do COI, Thomas Bach, diz que não dúvidas sobre atletas serem mulheres Olimpíadas 2024: rival de boxeadora que desistiu não é mulher trans; entenda condição da atleta A boxeadora argelina Imane Khelif não é uma mulher trans, ou seja, nasceu no gênero feminino “A decisão unânime deste tribunal é que os termos ‘mulher’ e ‘sexo’, na Lei da Igualdade de 2010, se referem a uma mulher biológica e ao sexo biológico”, afirmaram os magistrados. O tribunal também esclareceu que pessoas trans com certificado de redesignação de gênero (CRG) não se enquadram legalmente na categoria “mulher” para fins da lei de igualdade. O grupo For Women Scotland celebrou a decisão em frente à sede da Suprema Corte, em Westminster, destacando que a redefinição do termo "mulher" enfraquecia a proteção de direitos de mulheres cisgênero em áreas como igualdade salarial, representação institucional, políticas de maternidade e participação no esporte. Durante a leitura do veredito, o juiz Lord Hodge reforçou que a decisão não revoga os direitos legais das pessoas trans. Ele lembrou que a Lei da Igualdade continua a garantir proteção contra discriminação e assédio com base na identidade de gênero, mas destacou que essas proteções não implicam a redefinição automática de categorias legais baseadas no sexo. “A decisão judicial tem efeitos imediatos sobre diversos setores que exigem diferenciação por sexo, como clubes esportivos, vestiários escolares e cotas de representação”, afirmou o magistrado. Segundo a FA, a nova política tem como objetivo “preservar a equidade e a segurança no esporte”. O veredito também teve repercussões políticas. O primeiro-ministro Keir Starmer apoiou a decisão da Suprema Corte e disse que ela “traz clareza” após anos de insegurança jurídica. A posição atual contrasta com declarações anteriores do premiê, que em 2022 havia afirmado que “mulheres trans são mulheres” e que isso era reconhecido por lei. Questionado pela deputada conservadora Kemi Badenoch durante sessão na Câmara dos Comuns, Starmer afirmou que a sentença “dará confiança às mulheres e aos prestadores de serviços”. Seu porta-voz confirmou que, hoje, o governo não considera mulheres trans como “mulheres legais” sob a ótica da legislação vigente. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Futebol . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. 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