Ex-Remo e Paysandu se oferece para a Seleção Brasileira

Entre os paraenses que mais foram convocados à Seleção Brasileira, Giovanni - aposentado do futebol profissional, mas jogador do Barcelona Legends -, de 47 anos, foi às redes sociais para relembrar os tempos em que vestiu a camisa 9 canarinho. Na publicação, brincou: "Recebi essa foto e, como a Seleção joga hoje, se precisar de um 9, estou à disposição! Voa canarinho voa. Bom dia!!" O Brasil pega a Argentina, às 21h30, pela semifinal da Copa América.

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Recebi essa foto e como a Seleção joga hoje se precisar de um 9 To à disposição😁😁 ! Voa canarinho voa 🐦 Bom dia !! #Deusébom #seleçãobrasileira #canarinhopistola #amarelinha

Uma publicação compartilhada por Giovanni Oliveira (@g10vanni) em 2 de Jul, 2019 às 3:22 PDT

Giovanni foi o último paraense a jogar uma Copa do Mundo (1998) e, apesar de nunca ter enfrentado a Argentina nos seus 20 jogos em campo pela Seleção, tem uma história diretamente ligada aos hermanos. Foi em 1998. A Argentina venceu o Brasil em uma noite para esquecer de Raí. O jogo foi determinante para a convocação de Giovanni no lugar do ex-camisa 10 do São Paulo.

Mas engana-se quem pensa que Giovanni é o único paraense com história na Seleção Brasileira. Um grupo de 14 craques nascidos no Pará já vestiu verde e amarelo, foram eles: Abelardo De Lamare (1914), Santana (1930), Ivan Mariz (1932), Octávio (1949), Zé Maria (1959), Quarentinha Lebrego (1960/1961), Manoel Maria (1968), Rosemiro (1975/1976, na seleção olímpica), Sócrates (de 1982 a 1986), Paulo Victor (de 1984 a 1987), Charles Guerreiro (de 1992 a 1995), Alexandre Fávaro (1999, na seleção olímpica), o próprio Giovanni de 1995 a 1999 e Paulo Henrique Ganso (2011).

Abelardo De Lamare começou o ciclo participando da primeira vitória da Seleção Brasileira na era do futebol profissional, no dia 21 de julho daquele 1914, com um 2 a 0 sobre os ingleses do Exerte City F.C..

Radicado no Pará, o cearense Mimi Sodré não entrou na lista de paraenses por uma questão burocrática, mas era o filho do ex-governador do Pará e dono do nome que batizou o Palácio onde fica o Museu do Estado, Lauro Sodré. Mimi foi o camisa 10 do Brasil na primeira edição da Copa América, em 1916.

Um paraense nascido na Cidade Morena foi o ponta Vevé. Campeão paraense pelo Remo 1936, o jogador foi projetado pelo Flamengo e chegou à Seleção na década de 40, quando jogou as edições da Copa América em 1945 e em 1946.

HOJE

Na noite desta terça-feira (2), às 21h30, Brasil e Argentina farão o clássico de número 33 da história do torneio continental, sendo a primeira vez por uma semifinal. No retrospecto dentro da competição, foram 15 vitórias dos argentinos, oito empates e nove triunfos brasileiros.