Estádio, CT e ações de marketing: veja como os vice-presidentes do Remo e Paysandu planejam a COP 30 Dirigentes conversaram com o núcleo de esportes de O Liberal sobre o planejamento dos clubes para a chegada da COP 30, em novembro de 2025 Fábio Will 15.09.24 8h30 Fred Cabral (à esquerda - vice-presidente do Paysandu) e Glauber Gonçalves (à direita - vice-presidente do Remo), comentaram as ações e as possibilidades de legado que a COP 30 pode deixar aos clubes () A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), terá como sede Belém do Pará em novembro de 2025. Belém será o centro do mundo neste período e a cidade terá a chance de mostrar todas as suas qualidades para turistas, delegações de vários países, além de empresários de grandes empresas nacionais e internacionais. O evento também é a chance dos eternos rivais, Remo e Paysandu, mostrarem sua força e tentar buscar algo benéfico para o clube, como parcerias, melhorias em seus patrimônios e fazer com que a COP 20 deixe um legado aos maiores clubes da Região Norte do Brasil. A equipe de O Liberal conversou com os vice-presidentes do Leão e do Papão, Glauber Gonçalves pelo Remo e Fred Cabral pelo Paysandu, para saber o planejamento dos clubes para o evento e como as agremiações estão se preparando para esse momento. O LIBERAL - Como o clube deve aproveitar a questão da COP 30, que agora deixa de ser um olhar regional para um olhar nacional/mundial? REMO - “O Remo pode aproveitar a visibilidade da COP 30 para atrair mais patrocinadores e investidores, fortalecer sua marca a nível nacional e internacional, aumentar o número de sócios e torcedores e expandir sua atuação em outras regiões do Brasil e do mundo. Além disso, o clube pode utilizar o sucesso na COP 30 para promover a cidade de Belém e o estado do Pará, atraindo mais turistas e gerando impactos positivos na economia local. Também pode utilizar sua visibilidade para promover ações sociais e sustentáveis, contribuindo para a conscientização sobre questões ambientais e sociais”, disse, Glauber Gonçalves. PAYSANDU - “Vamos reforçar a ligação do clube com a Amazônia, ressaltar que somos o maior campeão da região e mostrar a valorização que damos às nossas raízes, nossas origens amazônidas. Hoje o clube já mostra a COP 30 para o Brasil através da exposição da marca do evento nos nossos uniformes de jogo. A COP é uma oportunidade de expandir a marca Paysandu, nacional e internacionalmente. Mostrar toda nossa história, sem esquecer de valorizar o momento presente de grande crescimento do clube em suas mais variadas frentes”, disse Fred Cabral. O LIBERAL - Incentivos financeiros serão realizados em Belém como um todo. Existe algum projeto para que o clube seja contemplado. Se as origens desses investimentos são privadas ou públicas? REMO – “Estamos, através das nossas áreas do comercial e marketing, fazendo projetos viáveis par empresas privadas locais, nacionais e internacionais e também iremos buscar recursos com projetos socioambientais com ações em jogos”, falou. PAYSANDU – “O clube tem conversado com uma série de empresas que já demonstraram interesse em associar sua imagem à COP30 por meio do Paysandu. São empresas que entendem a relevância, a dimensão do clube e sua forma autêntica e única de se conectar à comunidade e seus torcedores. Essas conversas ocorrem frequentemente, até por conta do pioneirismo do clube nesse tipo de debate”, falou. O LIBERAL - Caso o clube seja contemplado com esses investimentos. Como seria aplicado esses recursos. Estrutura? Categorias de base? Contratações? Patrimônio? REMO – “A nossa visão de investimento está totalmente voltada para base, consequente para estruturar o CT Rei Amazônia, e qualquer recurso extra que entrar será alocado em nosso patrimônio que será o futuro do clube”, comentou. PAYSANDU – “O clube já tem suas prioridades definidas, como, por exemplo, honrar seus compromissos financeiros, investir em infraestrutura física, na Curuzu e Centro de Treinamento, além, é claro, das nossas modalidades esportivas que têm como carro-chefe o futebol, dando ênfase ao futebol masculino profissional, mas sem esquecer de fortalecer nossa categoria de base e o futebol feminino. O investimento na categoria de base é uma prioridade estratégica para o clube. Recentemente conseguimos regularizar nossa certidão federal que permite usufruir de recursos públicos destinados especificamente para esse fim, e estamos avançando em obter o certificado de clube formador. Vale destacar também a importância de Belém como sede da Copa do Mundo de futebol feminino, e os compromisso do Paysandu e demais clubes regionais que devem aproveitar esta vitrine e investir na valorização do feminino”, comentou. O LIBERAL - Como o clube encara essa campanha da COP 30 de sustentabilidade? O clube terá alguma ação de marketing nos uniformes? REMO – “Lançaremos a camisa voltada para COP 30 em dezembro, que será a terceira camisa de jogo e usaremos no campeonato estadual. Terá detalhes em homenagem a Amazônia, além de ser feito com material de tecido reciclável ECO com total responsabilidade ao meio ambiente e a floresta amazônica”, disse. PAYSANDU – “Largamos na frente, assumimos mais uma vez o pioneirismo com a aplicação da marca da COP30 nos nossos uniformes. Recentemente, nós tivemos o lançamento da camisa Guardiã (camisa 3), que é um manifesto verde simbolizando a Amazônia e sua importância no cenário de sustentabilidade mundial. É uma camisa, com o tom verde, que foi escolhida para representar o nosso compromisso com a sustentabilidade. Além do novo manto, fizemos parceria com a SOS Amazônia, apoiando essa renomada entidade através da doação de recursos financeiros para aplicação em diversas frentes”, disse. O LIBERAL - Existe a ideia de ter algum torneio ou jogo comemorativo, amistoso para esse momento da COP? REMO – “Ainda está no planejamento para ano que vem, vamos reunir e ver como faremos. Pode ser um torneio, um jogo oficial ou um amistoso. Será muito importante realizar um evento na parte do futebol até porque o mundo estará com a visão voltada para Belém, então é uma ótima oportunidade de ainda mais divulgar a marca dos clubes do estado para atrair investidores”, falou. PAYSANDU – “O clube tem discutido ideias e possibilidades de ações e eventos nesse sentido, mas ainda não há nada concreto. É algo que devemos definir somente adiante”, falou. O LIBERAL - Baenão e Curuzu serão contemplados com algum projeto visando a COP? Sala de troféus, museu, visitas guiadas, além de ampliação e melhorias no estádio? REMO – “O Baenão é um estádio centenário e com certeza será atração turística, mas não só o estádio, iremos colocar visitas em todas as nossas áreas patrimoniais como a Sede Náutica, Sede Social, Ginásio e CT. Nas visitas pretendemos mostrar tudo o que fizemos. Iremos fazer através de ações com vídeos e palestras educativas para preservarmos a floresta amazônica”, comentou. PAYSANDU – “A Curuzu, como já falamos em outras oportunidades, é um canteiro de obras que constantemente passa por reforma, serviços de reparos e ampliação das suas dependências internas. São trabalhos que ocorrem frequentemente há anos. Hoje nós recebemos visitas de parceiros e outros convidados que são guiadas por profissionais do clube. Temos também nosso Centro de Treinamento, que já está a pleno vapor e em breve não só inauguraremos mais um campo, mas também teremos espaço para ações, que já vem sendo discutidas, visando esse importante evento”, comentou. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes remo remo paysandu paysandu cop30 fred cabral glauber gonçalves COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Futebol . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! 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