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Esmac divulga nota de repúdio após TJD-PA determinar expulsão do clube, ao lado do Remo, do Parazão Feminino

Decisão ocorreu porque membros das comissões técnicas das equipes teriam proferido palavras homofóbicas para uma atleta do Cabanos, outro clube da competição

O Liberal
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A Esmac divulgou nota de repúdio e afirmou que vai recorrer da decisão do TJD-PA que decidiu por desclassificar o clube, junto com o Remo, por causa de ato discriminatório contra uma atleta do Cabanos em jogo do Parazão Feminino.

Segundo o presidente da Esmac, Élcio Souza, o clube nunca praticou qualquer ato discriminatório e ficou surpreso com a decisão do tribunal.

“Nós fomos surpreendidos com uma ata de uma Comissão Disciplinar que sequer fomos notificados que seria realizada. Fomos excluídos do Campeonato sem saber do julgamento e sem poder apresentar defesa. Nesta ata, uma testemunha alegou que uma frase homofobica partiu de atletas da Esmac e do Clube do Remo. Sabemos não só da índole destas, como também da luta diária que muitas delas enfrentam por serem LGBTQI+ e por estarem em um meio onde todos fazem suposições da sua orientação sexual, por isso reafirmamos que a frase jamais poderia ter partido delas e que a Esmac jamais compactuaria com qualquer tipo de discriminação”, disse.

Confira a nota na íntegra:

“Na tarde desta terça-feira (21), o TJD-PA decidiu desclassificar a A. A. Esmac/Ananindeua e o Clube do Remo do Parazão 2021, por infringir o art. 243- G, do CBJD. O artigo em questão se refere a pratica de ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

Coisa que em 25 anos de existência jamais fomos acusados, pois a A. A. Esmac/Ananindeua, tal como suas atletas e comissão técnica, não é conivente com qualquer ato discriminatório.

Nós fomos surpreendidos com uma ata de uma Comissão Disciplinar que sequer fomos notificados que seria realizada. Fomos excluídos do Campeonato sem saber do julgamento e sem poder apresentar defesa. Nesta ata, uma testemunha alegou que uma frase homofobica partiu de atletas da Esmac e do Clube do Remo. Sabemos não só da índole destas, como também da luta diária que muitas delas enfrentam por serem LGBTQI+ e por estarem em um meio onde todos fazem suposições da sua orientação sexual, por isso reafirmamos que a frase jamais poderia ter partido delas e que a Esmac jamais compactuaria com qualquer tipo de discriminação.

A Esmac tomará todas as providências jurídicas para anular este julgamento, tendo em vista que fomos julgados à revelia, porém sem a informação ou notificação que seríamos julgados.”

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