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Dirigente de clube do Amazonas é denunciado por crime sexual contra jogadores da base

Segundo pai de uma das vítimas, diretor levou dois atletas de 17 anos para um motel. Caso foi parar na polícia e profissional foi afastado.

O Liberal

Um escândalo sexual tem sido o principal assunto do futebol do Amazonas nos últimos dias. O diretor das categorias de base do Cliper-AM, Josiel Faustino, foi denunciado na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) por crime de importunação sexual contra dois jogadores do clube, ambos de 17 anos. Após o caso chegar à polícia, a equipe amazonense anunciou afastamento do profissional.

De acordo com a denúncia, o dirigente teria levado os atletas para um motel após comemoração de aniversário da equipe na noite da última sexta-feira (4). Ainda segundo o Boletim de Ocorrências do caso (B.O), no local, o dirigente teria cometido o crime de importunação sexual.

Antes de chegar às autoridades, o caso foi divulgado por uma irmã de uma das vítimas, que fez um post nas redes sociais. Veja:

image Irmã de vítima de pedofolia denuncia dirigente do Clíper-AM (Divulgação/ Facebook)

De acordo o pai de um dos adolescentes, os dois jogadores são vizinhos e passaram recentemente em uma peneira do Cliper. Durante a festa de comemoração de aniversário do clube, os garotos queriam voltar para casa, mas Faustino ofereceu uma carona. No entanto, ele disse que antes iam parar para lanchar.

"Só que eles entraram no motel. Eles ficaram ali pelo corredor daquele motel até uma certa hora, quando o segurança falou que eles tinham que sair dali porque as pessoas que estavam usando o apartamento já estavam ficando irritadas".

O pai conta que com a irritação dos clientes, os garotos resolveram entrar no quarto e acabaram cochilando. No entanto, durante a madrugada, seu filho acordou e tomou um susto ao ver o outro colega com o calção arreado e o dirigente se masturbando.

O delegado de plantão da DEPCA pediu a tipificação do B.O, convocou as vítimas para depoimento e realização de exames no Instituto Médico Legal (IML), além de assistência psicossocial. Pela Lei, quem pratica casos enquadrados como importunação sexual poderá pegar de 1 a 5 anos de prisão.

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