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Dia da Consciência Negra: futebol paraense abriga craques e casos de injúria

O mesmo lugar abrilhantado por nomes como Alcino, Bené, Bira e tantos outros craques negros já teve lugar para casos de racismo

Carlos Fellip
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Celebrado neste 20 de novembro amparado pela lei 12.519 desde 2011, o Dia da Consciência Negra provoca reflexões e questionamentos em todas as áreas da vida, inclusive no esporte. No Pará, o futebol - mais especificamente - é um lugar marcado pela presença de craques dentro e fora do gramado, mas também já assistiu a casos de injúria, inclusive, com reincidência!

Três casos ganharam repercussão envolvendo a dupla Re-Pa. No Remo, o atacante Cassiano, que virou xodó da torcida com velocidade e gols em 2011, foi vítima no ano seguinte. Após a vitória por 4 a 1 sobre o Águia, no Zinho Oliveira, em Marabá, o atacante deixou o gramado sendo chamado de "macaco". O racista foi levado à delegacia e liberado após o perdão do jogador remista.

No Paysandu, porém, a agressão partiu de um então profissional do clube: o preparador físico Wellington Vero. Em 2008, o Papão foi jogar em Castanhal e Vero cometeu injúria racial para com o gandula César de Souza, chamando-o de "macaco". Em 2013, contra o Águia em Marabá, o mesmo preparador físico voltou a cometer racismo. Ele foi acusado de chamar o torcedor aguiano Nelmo Vieira de "frango preto" e foi levado à delegacia local. Foram mais de três horas no estabelecimento policial até o pedido de desculpas.

ESTRELAS

Por outro lado, o futebol do Pará tem muito mais casos de sucesso dos negros. Ao longo dos mais de cem anos de bola rolando profissionalmente no Estado, nomes como Alcino (Remo), Mesquita (Remo e Paysandu), Bené (Paysandu) e outros marcaram época em campo. À beira do gramado, comandantes também deixaram o nome marcado, como Gentil Cardoso, Lula Pereira e Carlos Alberto Torres. Veja abaixo uma lista de alguns negros que passaram pelo futebol paraense:

Jogadores:
Remo -
Alcino, François, Bira, Alex Oliveira, Robinho, Serginho e Landu;
Paysandu - Aldo, Bacuri, Bené, Edésio, Mendonça, Cacaio e Luis Carlos Trindade;
Remo e Paysandu - Mesquita, Rubilota, Vélber, Claudecir, Dema e Rogerinho Gameleira;

Treinadores:
Remo - Cacaio, Samuel Cândido, François, Serginho Chulapa, Osmanir Santa Cruz, Lula Pereira, Oliveira Canindé...
Paysandu - Rogerinho Gameleira, Gentil Cardoso, Joel Martins, Hélio dos Anjos, Carlinhos, Joãozinho Rosas, Carlos Alberto Torres, Andrade, Ademir Fonseca...

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