Conquista da Segundinha e vice-liderança geral do Parazão confirmam boa fase do Cametá; veja
Depois de quatro anos longe da elite estadual, o Mapará Elétrico tem feito bonito no Campeonato Paraense, tendo à frente o experiente Rogerinho Gameleira
Em três rodadas do Parazão 2023, o Cametá conseguiu um aproveitamento de 77%, numa campanha de duas vitórias e um empate, que o colocam na liderança do grupo B, à frente de Paysandu, Águia de Marabá e São Francisco. A boa fase do Mapará Remoso tem como norte o trabalho desenvolvido pelo técnico Rogerinho Gameleira, um exímio conhecedor do futebol paraense, que tem como base de trabalho duas frentes poderosas: futebol e humildade.
Na avaliação do treinador, a boa fase do clube se deve a esses dois fatores somados a uma carga intensa de treinos e viagens, que exige dos atletas muito mais do que força física. "Eu avalio que tivemos uma boa performance nos três primeiros jogos. Os jogadores entenderam a metodologia de trabalho. São dois meses trabalhando e eles compreenderam o que queremos na parte ofensiva, defensiva, bolas paradas, troca de passes. Tudo isso com muita humildade e pé no chão", destaca.
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Em linhas gerais, o elenco do Cametá tem uma faixa de idade em torno dos 25 anos, o que torna o time mais jovem, com poucos jogadores veteranos, caso de Rayro (37), Osvaldir (35) e Alexandre Santana (30). "Procuramos mesclar jogadores experientes com os mais novos. A maior parte tem idade abaixo de 25 anos. São jogadores jovens que estão indo muito bem. A gente espera manter a mesma humildade ao longo do Parazão e trabalhar de meta em meta. Se estiver ruim, pensamos em sair da zona de rebaixamento, depois estar entre os oito, entre os quatro e lutar pelo título".
Atual Campeão Paraense da segunda divisão, o Cametá é o sexto clube treinado por Rogerinho Gameleira. Antes, o ex-volante comandou o Paysandu, Paragominas, Atlético Paraense, Bragantino e Izabelense. Além disso, também defendeu o Mapará como jogador, no ano de 2010. A experiência adquirida nos gramados tem ajudado bastante a manter a boa fase do clube, que tem um investimento médio em futebol na casa dos R$ 120 mil reais, para um elenco com 30 atletas, que se alterna entre treinos, jogos e viagens. Uma rotina exaustiva que se torna mais um adversário na luta pelo título estadual.
"Eu acho que tem duas situações. O jogador com mais idade tem mais rodagem, experiência. Ele soma muito na hora dos jogos, ajuda no planejamento, são peças importantes, principalmente nos jogos mais difíceis. Por outro lado, a juventude tem uma recuperação melhor, mais rápida, eles suportam essa logística mais longa e é necessário termos um grupo firme, unido, que trabalha na nossa metodologia e graças a Deus vem dando certo", comemora.
Na próxima rodada, o Cametá terá pela frente o adversário mais indigesto da competição, justamente o líder Clube do Remo, que também ocupa a liderança geral do Parazão. A partida do próximo domingo, no Baenão, põe frente à frente dois campeões paraenses, cujo título cametaense foi conquistado justamente sobre o Leão Azul, em 2012.
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