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Candidato à presidência da FPF deve cobrar ressarcimento de gastos na justiça, após cancelamentos

Cancelada desta a quinta-feira passada, as eleições na Federação Paraense de Futebol (FPF) viraram caso de justiça e podem acabar em intervenção, segundo Ricardo Gluck Paul

Luiz Guilherme Ramos
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O Tribunal de Justiça do Estado negou um mandado de segurança que desejava cassar a liminar dada pelo Desembargador Amílcar Guimarães que ordenou a suspensão da eleição da federação para o dia 20/4. Desta forma a eleição continua suspensa pela justiça e a sua realização configura desobediência de ordem judicial.

Essa foi a manifestação do candidato da oposição, o ex-presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, sobre aquilo que considera excesso de 'Má fé' da diretoria interina, comandada pela ex-presidente da Tuna Luso, Graciete Maués.

"Eu lamento muito que a FPF continue praticando os mesmos erros que anularam a eleição em dezembro. Não é possível que eles sejam tão incompetentes, ou que exista alguma inteligência para manter essa estrutura ativa. Ou seja, de não permitir que aconteça as eleições", questiona.

Gluck Paul reafirma que a entidade já tinha tomado conhecimento da suspensão do pleito, mas optou por não divulgar a determinação em seu site, na tentativa de conseguir uma permissão para realizar, com o colégio eleitoral reduzido, a escolha neste dia 20. Entretanto, o candidato diz que a tentativa foi fracassada. 

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"A FPF tem conhecimento da suspensão das eleições desde a quinta passada. Ela adotou uma estratégia do recurso, mas o recurso para segundo grau não tem efeito suspensivo. Eu posso falar com toda calma que a FPF usou de má fé nesse processo. Ela fez as pessoas acreditarem, inclusive através de desinformações para afiliados, que haveria eleições hoje", esclarece. 

Em meio a críticas, o candidato ressalta que a própria presidência da entidade têm passado por cima da lei, ao eleger uma Comissão Eleitoral não apartada da diretoria.  "Ela (Graciete) já está dando prova de incompetência e está há quase 3 meses ganhando salário sem promover a eleição. Essa gestão é vergonhosa. E o doutor Barra Brito, que é o presidente da Comissão Eleitoral, é advogado da Tuna. Ele não é apartado. Isso ninguém falou", revela. 

A partir da manutenção da decisão do desembargador Amílcar Guimarães, Gluck Paul revela que pretende tomar outra atitude, caso não haja o cumprimento da decisão. "Se não corrigir os vícios e a eleição for cancelada na véspera, como aconteceu em dezembro, eu vou pedir indenização dos gastos. Eu estou reunindo toda a minha documentação, estou orientando aqueles que se deslocaram para cá, que façam o mesmo. Pedirem indenização para comissão eleitoral e federação", admite.  

Entenda o caso

As eleições para a escolha de um novo presidente da FPF estavam marcadas para ocorrer nesta quarta-feira (20). No entanto, no dia 12 de abril a Justiça do Pará suspendeu o processo, alegando erros no processo de publicação do edital do novo pleito, assim como na formação do colégio eleitoral.

A liminar, aceita pela Justiça, alega que o edital da eleição foi publicado pela presidente da FPF, Graciete Maués. No entanto, este documento, de acordo com o candidato, deveria ser publicado pela comissão eleitoral, presidida pelo advogado Antônio Barra Britto.

Outro argumento utilizado na liminar foram as irregularidades na composição do colégio eleitoral. Ele solicita que, para as eleições deste ano, seja mantido o colégio eleitoral do pleito de 2021, que também foi anulado.

A reportagem procurou o também candidato à presidência da FPF, Paulo Romano, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno. 

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