Alcaraz revela ainda morar com os pais e diz: 'Não sou obcecado em ser o melhor do mundo' Estadão Conteúdo 08.04.25 12h31 Com a aposentadoria de Rafael Nadal no ano passado, os olhos do tênis espanhol se concentraram em Carlos Alcaraz, considerado por muitos como o "sucessor" natural do compatriota no circuito. Mas, perto de completar 22 anos, o jovem tenista descarta comparações e afirma que não é obcecado por ser o melhor do mundo, apesar do sonho de alcançar os recordes do chamado Big 3, formado pelo próprio Nadal, pelo suíço Roger Federer e pelo sérvio Novak Djokovic, único dos três ainda na ativa no circuito. "Não sou obcecado em ser o melhor do mundo. Há alguns anos, eu era o número um e estava feliz. Agora sou o número três e estou igualmente feliz. E estou curtindo a jornada, o esporte e a vida", disse o atual número três do mundo, em entrevista à revista GQ. Talento precoce, Alcaraz já tem alguns números de destaque no circuito, apesar da pouca idade. Em 2022, ao vencer o primeiro dos seus quatro títulos de Grand Slam, no US Open, ele se tornou o mais jovem número 1 da história, com apenas 19 anos e 4 meses. Os feitos renderam comparações com Nadal, Federer e Djokovic. E Alcaraz nunca escondeu que seu objetivo era atingir os mesmos números dos três. Mas ressaltou não se tratar de uma obsessão. "Sempre disse que gostaria de ser o melhor de todos os tempos e sentar na mesa do Big 3, mas essa é apenas uma declaração, não uma obsessão. E sempre digo que gostaria de ser lembrado como uma inspiração para as crianças mais jovens e como alguém que se divertia fazendo o que amava, com um sorriso no rosto e fazendo as pessoas se divertirem." Para alcançar os recordes do Big 3, Alcaraz precisaria ter uma carreira longa, como faz Djokovic, por exemplo. O recordista de títulos de Grand Slam, com 24 conquistas, vai completar 38 anos no mês que vem. Federer se aposentou, em 2022, aos 41 anos. De olho nestas referências, Alcaraz também projeta muitos anos de circuito. "Não sei (quando vou me aposentar), espero que sejam muitos anos pela frente. Roger, Rafa e Novak tiveram carreiras muito longas, mantendo a chama acesa e superando todos os tipos de problemas, tanto esportivos quanto físicos. Eu comecei minha carreira há pouco tempo, embora tenha conquistado muitas coisas importantes em pouco tempo. Vamos ver até onde vou chegar." Com a aposentadoria de Nadal e Federer, Alcaraz também vem se destacando por formar uma nova rivalidade no circuito, com o italiano Jannik Sinner. O espanhol, contudo, evita comparações com os embates envolvendo o Big 3. "Nadal e Federer são únicos e irrepetíveis. Jannik e eu temos uma boa rivalidade há algum tempo, e espero que possamos continuar a lutar por muitos anos pelas coisas mais importantes do nosso esporte. Isso será um bom sinal para todos." MORANDO COM OS PAIS O tenista espanhol chama atenção também fora de quadra, por seguir morando com sua família numa idade em que muitos buscam independência, principalmente por causa das frequentes viagens exigidas pelo circuito profissional. Ao contrário, Alcaraz conta com a companhia constante de familiares em competições longe de casa. "Tenho pouco tempo livre. Fico muito feliz em ir para casa quando volto de uma longa viagem ou de vários torneios", afirmou Alcaraz. "Tenho muita sorte, pois na maioria dos torneios, além da minha equipe, sou acompanhado por parte da minha família. Isso é muito importante para mim." Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave tênis Alcaraz pais família melhor do mundo COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! 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