Venda de ovos de Páscoa deve crescer cerca de 5% neste ano em Belém

A pouco menos de um mês da Páscoa, o movimento ainda é pequeno nos supermercados da capital

Elisa Vaz

Devem crescer cerca de 5% as vendas de ovos de Páscoa neste ano em Belém, de acordo com o presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), Jorge Portugal. Faltando pouco menos de um mês para a data festiva, no entanto, o movimento ainda é pequeno nos supermercados da capital. Segundo o especialista, isso tem acontecido por causa do momento de crise econômica enfrentada pelo Brasil.

Em uma das empresas localizadas em Belém, o gerente de loja, Reginaldo Melo, disse que ainda está cedo para comprar os produtos. “Os consumidores ainda não estão procurando, mas é sempre assim nessa época do ano. Colocamos os ovos à mostra na última sexta-feira, e até agora só alguns foram vendidos”, disse. Mesmo assim, o especialista espera uma venda boa neste ano, tanto de ovos de Páscoa como de barras de chocolate. “No ano passado vendemos tudo, e não teve alteração de preço até agora. Então as expectativas são boas”, adiantou. Os preços, no local, variam entre R$ 37 e R$ 50, dependendo da marca e do tamanho dos ovos.

Já em outro supermercado visitado pela reportagem, os produtos iam de R$ 27 até R$ 71, sendo que os mais vendidos são os de R$ 35 ou R$ 40, segundo o gerente de loja do estabelecimento, Fábio Souza. Os infantis, que vêm com brindes, também são bem procurados, embora tenham o preço mais elevado que os outros por conta dos brinquedos.

Assim como Melo, Souza disse que ainda está cedo para medir se o movimento será bom neste ano. “Geralmente, as pessoas começam a vir faltando duas semanas para a Páscoa, e mais para pesquisar preços mesmo. Ficam aguardando promoções”, comentou. Neste ano, no entanto, o indicado pelo especialista é comprar pelos preços normais, já que a mercadoria está em menos quantidade. “Todas as redes de supermercados compraram cerca de 7% a menos de ovos de Páscoa, então vai acabar rápido. Quem ficar aguardando promoções muito fortes vai ficar sem o produto”, disse.

A dona de casa Elba Negreiros, de 43 anos, está entre os consumidores que pesquisam os melhores preços de ovos de Páscoa. Ela tem duas filhas, de 14 e 16 anos, e vai comprar um para cada. “Não terei tantos gastos, porque não compro mais os que têm brinquedos, elas já estão crescidas. Mas, como amam chocolate, acabo dando todo ano. Vou comprar os que têm preço mediano”, argumentou a consumidora.

Fora o setor alimentício nos supermercados, também devem vendidos mais itens de decoração, enfeites e cartões, com crescimento de cerca de 3%. É o que afirma o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), Joy Colares. O movimento no centro comercial e nos shoppings da capital, portanto, deve ser alto.

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