Veja quais são as espécies de peixe mais baratas em Belém em setembro
Levantamento do Dieese mostra queda no preço do pescado em Belém pelo quarto mês seguido

O preço do pescado vendido nos mercados municipais de Belém caiu em agosto de 2025 pelo quarto mês consecutivo. O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA), em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEDCON). Mesmo com o recuo, o acumulado de janeiro a agosto de 2025 segue pesando no orçamento das famílias paraenses.
Em agosto deste ano, o preço médio do pescado em Belém recuou 0,44% frente a julho. Porém, no acumulado de janeiro a agosto de 2025, o saldo ainda é negativo, com retração de 1,51%, passando de R$ 19,34 para R$ 19,05.
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Já a comparação em 12 meses mostra pressão sobre o consumidor: o preço médio do pescado saltou de R$ 16,74 em agosto de 2024 para R$ 19,05 em agosto deste ano, um avanço de 13,75%. Espécies como a pirapema, que passou de R$ 7,90 para R$ 11,75, e o tucunaré, de R$ 22,82 para R$ 30,44, lideram as altas.
Quais peixes estão mais baratos em Belém
Segundo a pesquisa, a maior queda foi da traíra, que ficou 18,46% mais barata em relação a julho. Também recuaram os preços do curimatã (-9,33%) e da sarda (-7,26%). Além da traíra, outras espécies apresentaram redução de preços em agosto:
- Mapará: -6,98%
- Cação: -6,33%
- Gurijuba: -5,55%
- Xaréu: -4,12%
- Pratiqueira: -3,59%
- Piramutaba: -2,46%
- Pirapema: -2,08%
- Pescada amarela: -1,99%
Apesar das quedas recentes, o estudo mostra que no acumulado do ano várias espécies ainda estão mais caras do que em janeiro. Entre os destaques de alta estão o aracu (+30,67%) e a pirapema (+22,40%). Já na comparação com agosto do ano passado, o tucunaré aparece 33,39% mais caro, e a pirapema acumula a maior alta: 48,73%.
Pescado ainda pesa no bolso no acumulado do ano
Mesmo com as reduções, o estudo mostra que muitos peixes seguem caros em 2025. De janeiro a agosto, o aracu acumula alta de 30,67%, e a pirapema, de 22,40%.
Na comparação com agosto de 2024, a situação é ainda mais pesada: a pirapema subiu 48,73% em 12 meses, enquanto o tucunaré avançou 33,39%. Ambos ficaram bem acima da inflação estimada em 5,10% no período.
Expectativa é de novas quedas
Segundo os técnicos do DIEESE/PA, a maior oferta e as condições favoráveis de captura devem manter os preços em queda no curto prazo. “Apesar da retração, a maioria dos peixes segue com preços acima da inflação em 2025. O alívio para o consumidor existe, mas é parcial”, avaliaram os analistas.
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