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Tebet diz que tarifas mudam cenário global e defende reforçar laços com blocos econômicos

Ministra do planejamento ressaltou que a taxação brasileira tem uma motivação diferente de casos como União Europeia e Japão

Estadão Conteúdo
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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o mundo não será mais o mesmo após as tarifas dos Estados Unidos e pontuou novamente que a taxação brasileira tem uma motivação diferente de casos como União Europeia e Japão, em que a economia americana apresenta déficit comercial.

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"Quando olhamos para o Brasil, não vemos nada disso. Nós somos deficitários e eles são superavitários. De dez dos maiores produtos que importamos dos Estados Unidos, oito já têm tarifa zero", disse. "Então, qual é o interesse efetivamente que os Estados Unidos têm nessa discussão, que, de novo, provavelmente não passa só por uma questão da balança comercial?"

Segundo a ministra, nesse contexto comercial diferente, é preciso reforçar os laços comerciais com diferentes grupos econômicos, como Mercosul, União Europeia e o Brics.

Tebet destacou ainda que hoje o Brasil tem dependência do agronegócio de quase 50% com os países asiáticos e de 10% com os Estados Unidos. Ela afirmou que a logística é fundamental para garantir a competitividade dos produtos brasileiros em diferentes mercados, como a Ásia.

"Por isso, as rotas de integração sul-americanas são fundamentais. Precisamos chegar mais rápido, de forma mais eficiente pelo Pacífico à Ásia, e o caminho mais curto é pelo Pacífico", pontuou a ministra, que disse que rotas de integração devem ser inauguradas ainda em 2025.

A fala da ministra foi feita na manhã desta quarta, durante o Seminário de Logística no Brasil, promovido pelo jornal Valor Econômico, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. O evento contou também com a participação de outras autoridades, como os ministros Renan Filho, de Transportes, e Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.

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