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Saída é ação no STF ou cortar 'para todo mundo', diz Haddad sobre decisão que barrou aumentou do IOF

Ministro da Fazenda afirmou também que outra saída seria um novo corte no Orçamento.

Estadão Conteúdo
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 26, que o governo avalia três caminhos para responder à derrubada do decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As alternativas, segundo ele, envolvem ir à Justiça contra a decisão do Congresso, buscar uma nova fonte de receita ou fazer um novo corte no Orçamento que vai "pesar para todo mundo". A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que ainda não há definição sobre judicializar o debate.

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Em entrevista à Folha de S.Paulo, Haddad disse que a decisão será tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sinalizou ver inconstitucionalidade na derrubada do decreto. Como o Estadão mostrou, a ala política do governo teme que o caminho jurídico acirre ainda mais os ânimos no Congresso.

"A terceira (opção) é questionar a decisão, que, na opinião dos juristas do governo, que tiveram muitas vitórias nos tribunais, é flagrantemente inconstitucional. Sendo uma prerrogativa legal, nem nós devemos nos ofender quando um veto é derrubado, e nem o Congresso pode se ofender quando uma medida é considerada pelo Executivo incoerente com o texto constitucional", disse o ministro.

Haddad afirmou também que outra saída seria um novo corte no Orçamento. "Vai pesar para todo mundo. Vai faltar recurso para a Saúde, para a Educação, para o Minha Casa, Minha Vida. Não sei se o Congresso quer isso", disse. Uma nova fonte de receitas também é discutida. "Pode ter a ver com dividendos, com a questão do petróleo."

Reação

Apesar das declarações, a AGU reforçou que as questões jurídicas serão abordadas "tecnicamente pela AGU, após oitiva da equipe econômica" e que uma eventual judicialização do caso será comunicada exclusivamente pelo advogado-geral da União, Jorge Messias. "A comunicação sobre os eventuais desdobramentos jurídicos do caso será feita exclusivamente pelo advogado-geral, no momento apropriado", disse o órgão em nota, divulgada logo depois de as declarações de Haddad virem a público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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