Roberto Ardenghy defende potencial da Foz do Amazonas para explorar petróleo na Margem Equatorial
Em entrevista, Roberto Ardenghy, presidente do IBP, falou sobre o papel estratégico da bacia da Foz do Amazonas para o futuro energético do Brasil e os impactos para a região amazônica.

A Margem Equatorial, localizada no norte do Brasil, está no foco como uma das principais apostas para o futuro da exploração de petróleo no país. Em entrevista ao Grupo Liberal, Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), disse que a exploração depende de investigações geológicas aprofundadas.
No entanto, caso as expectativas se confirmem, a área pode impulsionar o desenvolvimento da economia regional e nacional.
“A Bacia da Foz do Amazonas é a grande aposta da indústria", afirmou Ardenghy. "Hoje, ela representa uma das maiores promessas para o futuro da exploração de petróleo no Brasil, especialmente por conta de seu grande potencial inexplorado”, disse.
Segundo o presidente do IBP, a exploração efetiva da região depende de um intenso trabalho geológico e exploratório.
"O trabalho exploratório é fazer a perfuração, pois é assim que conseguimos descobrir se há petróleo e, mais importante, se esse petróleo é comercialmente viável. Somente com a perfuração de poços podemos determinar se as características geológicas da região são favoráveis à exploração", explicou.
Ardenghy ressaltou a importância de um processo cuidadoso e técnico.
"Não podemos afirmar que existe petróleo sem antes realizar essas perfurações e analisar a qualidade e quantidade do material encontrado. Caso seja confirmada uma grande acumulação de petróleo, os impactos para a economia da região e do Brasil como um todo serão muito significativos”, declarou.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA