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Produtos com a cara de Bolsonaro e Lula aquecem comércio de Belém

Vendedor do comércio afirma que, no último domingo, vendeu duas toalhas do presidente Jair Bolsonaro, e 60 do ex-chefe do Executivo, Lula, mas que vendas estão divididas

Natália Mello

Faltando cerca de quatro meses para as eleições, vendedores de camisas, bandeiras e toalhas aproveitam o clima político para faturar com os eleitores mais fervorosos. Os comerciantes contam que as vendas têm sido bem divididas entre produtos do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o ex-chefe do Executivo Luiz Inácio Lula da Silva. Em Belém, há alguns pontos específicos onde esses materiais são vendidos, um no bairro do Marco, no final da avenida Duque de Caxias, e outro localizado em frente à Praça da Bandeira.

image Rildo afirma que procura por produtos cresceu 30% nos últimos 15 dias (Filipe Bispo / O Liberal)

Rildo Anjos tem 53 anos e atua no comércio há pelo menos 10. Ele afirma que, no último domingo, em uma praça de Belém, vendeu duas toalhinhas do Bolsonaro e 60 do Lula, mas garante: os eleitores estão divididos. “Eu tenho bandeira, chapéu, camisa, toalha. O mais barato é a toalhinha de rosto, que custa R$ 10, e o mais caro é a camisa, que custa R$ 40. O chapéu custa R$ 25. Então, varia muito. E está bem dividida a procura dos clientes”, confirma.

O comerciante revela que a demanda pelos produtos cresceu 30% nos últimos 15 dias, e a expectativa é de que aumente ainda mais nos próximos meses. “Em 2018, eu vendi muito, foi um dos anos que mais vendi; vendia muita blusa do Bolsonaro. Agora, saindo da pandemia da covid-19, as coisas voltando ao normal, vai ser ainda melhor. Por semana, já estou vendendo umas 100 toalhas de cada um, e estimo em torno de 60% de aumento nas vendas”, conclui.

Polarização das bandeiras

Em outro ponto da cidade, Nildo Serra, de 40 anos, também reforça que a procura está dividida entre os dois principais pré-candidatos à Presidência do País. Há 10 anos no final da avenida Duque de Caxias, ele também trabalha com uma variedade considerável de produtos, e diz que as bandeiras dos políticos podem chegar até três metros. Embora a procura maior ainda seja pelas de clube, produtos estampados com os rostos de Lula e Bolsonaro já fazem parte das buscas dos clientes.

“As pessoas vêm procurando os dois na mesma intensidade, e tem gente que procura até maior que a bandeira de três metros. Bandeira, na verdade, eu vendo de tudo, o que mais sai é de clube. Dos políticos, tem dia que não sai nada e tem dia que vende muito. Na última eleição, aumentou uns 15% as vendas, e os preços variam de R$ 60 a R$ 200. A expectativa é que aumente ainda mais agora, que melhoraram as coisas da Covid também. Ainda tem o Círio junto, aí chama o freguês”, conclui.

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