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Procura por sombrinhas ainda é tímida no comércio de Belém

Período chuvoso se aproxima na capital paraense, mas vendedores contam que a maioria das pessoas só compra mesmo quando a chuva cai

Eduardo Laviano / O Liberal
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O inverno amazônico traz para Belém as chuvas e, com elas, a necessidade de ter sempre uma sombrinha a postos para não chegar encharcado no trabalho. Segundo Alan Martins, que vende o produto no comércio de Belém, a época costuma trazer mais clientes, mas a maioria deles só compra mesmo quando se vê diante da urgência de escapar das chuvas tradicionais da capital paraense.

"Quer ver de manhã cedo quando o pessoal tá indo para o trabalho. Tipo 7h da manhã assim e aí tá chovendo. A galera compra, claro, para não se atrasar parado. Na chuva é que o povo se lembra de comprar. Por enquanto o movimento ainda está calmo, sem muita procura, mas vai melhorando aos poucos. Quando for em janeiro com as chuvas mesmo daquelas aí sai mais", afirma ele, que trabalha há dois anos no ramo. 

Martins lembra que em janeiro a competição nas calçadas na rua Vinte e oito de setembro sempre aumenta, com vendedores sazonais que aproveitam o acinzentar das nuvens para garantir uma renda extra. E às vezes os preços também aumentam.

Mais caras

Allan contou que os fornecedores aumentaram de preço em relação a 2020, mas que deu para segurar e não repassar o aumento para os clientes. "Tem de R$ 10, de R$ 20. Daí mais para janeiro já fica R$ 15, R$ 30. É quando a procura aumenta", afirma. 

Paulo Cosme também vende diversas sombrinhas no comércio de Belém e concorda que a maioria das pessoas só se lembra de comprar uma quando a chuva cai. "A gente vende aqui de R$ 14 até de R$ 35, a grandona. Mas a que sai mesmo é a menorzinha que leva na bolsa porque aí facilita né", conta ele, afirmando que o movimento está menor que em 2020.

A auxiliar administrativa Claudiane Silva passava pelo local na manhã desta quarta-feira (1) e aproveitou para dar uma olhada nas sombrinhas que estavam expostas, mas não levou nenhuma.

"Tô só olhando mesmo mas devo comprar depois. É que quero ter uma em casa e deixar uma no trabalho também. Tem dia que a gente sai agoniada e esquece. Isso de chegar com molhado, sapato molhado, não dá. Os preços estão bons, eu acho. Iguais do ano passado. Antigamente, tinha sombrinha de R$ 5, tu lembras? Acabou", afirma. 

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