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Preços do aluguel no Pará não devem sofrer reajuste, afirma Creci

Em janeiro, a inflação do aluguel subiu, chegando a 2,58%, valor medido pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M)

Elisa Vaz

Os imóveis disponíveis ou ocupados para aluguel no Pará não devem sofrer reajustes agora, segundo o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Pará e Amapá (Creci-PA/AP), Jaci Colares. No primeiro mês do ano, a inflação do aluguel subiu, chegando a 2,58%, valor medido pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel. A taxa ficou maior que a de dezembro, que foi de 0,96%, e de janeiro de 2020, que registrou 0,48%.

O acumulado da inflação dos últimos 12 meses ficou em 25,71%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a entidade, a alta de dezembro para janeiro foi puxada pelos preços medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA), em relação ao atacado, pois esse índice de inflação subiu de 0,90% para 3,38% no período.

Como explica o presidente do Creci, as taxas são apenas correções mensais, mas os valores de aluguel só são reajustados uma vez ao ano, então a alta não deve fazer diferença nos preços de imóveis no Pará. "O mercado local achou alto o reajuste do último ano. Mas, essa alta acontece de 12 em 12 meses, então esse valor não vai afetar agora. Não houve reajuste nenhum, e nem deve haver. Quem reajustar será de acordo com os contratos, que vencem de ano em ano", comentou.

Quanto ao mercado de Belém, o presidente da entidade afirmou que os imóveis mais caros, entre casas e apartamentos, não estão sendo alugados. "Tem que chegar à realidade, não adianta subir muito os valores e não alugar. Inclusive, muitos corretores agora estão reduzindo para conseguir inquilinos. É preciso negociar, encontrar um equilíbrio", orienta. Mesmo assim, Colares afirma que o mercado já melhorou muito em relação ao pico da pandemia. "Muita gente ficou no prejuízo, com três ou quatro meses sem alugar o imóvel, pagando condomínio. Mas agora tá melhor. E ainda tem muita casa e muito apartamento disponível. A perspectiva é de que será um ano bom", adianta o presidente do Creci.

A estudante Larissa Belmiro, de 23 anos, mora de aluguel há três anos. Ela sempre achou os preços um pouco altos, mas ano passado os apartamentos estavam ainda mais caros, segundo ela. A jovem precisou se mudar, mas teve que esperar quase dois meses para encontrar uma moradia de acordo com seu orçamento. "A última vez que me mudei foi recentemente, em novembro, mas os preços estão bem mais altos do que o esperado. Foi bem difícil, precisei esperar muito", lembra. A saída, segundo Larissa, foi dividir apartamento com uma amiga, para cortar gastos.

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