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Pará já criou cerca de 50 mil empresas em 2022

Com digitalização, cai tempo médio para abertura de novos negócios

Fabrício Queiroz
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O Brasil abriu mais de 2,3 milhões de empresas de janeiro a julho deste ano, segundo dados do Painel Mapa de Empresas, do Governo Federal. Nesse período, a pesquisa indica que os empreendedores levaram, em média, 1 dia e duas horas no processo de abertura dos negócios, que inclui os pedidos de viabilidade e registro. Em 2021, o tempo médio era de 1 dia e 22 horas.

No Estado do Pará, nos sete primeiros meses de 2022, foram registradas 49.979 novas empresas. No comparativo com 2021, houve uma queda de cerca 44% no ritmo de abertura de negócios, já que 90.225 surgiram naquele ano. Por outro lado, também diminuiu o quantitativo de empresas encerradas entre os dois anos. Foram fechadas 17.394 de janeiro a julho deste ano, enquanto 23.582 no ano passado.

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Do total de empreendimentos paraenses, 6.246 surgiram no mês de julho, das quais 6.040 são matrizes e 206 são filiais. O número também é inferior ao do mesmo período do ano passado, quando o Pará registrou a abertura de 7.786 empresas, sendo 7.510 matrizes e 276 filiais. Apesar disso, um indicador que chama atenção é que diminuiu o tempo médio para abertura dos negócios, passando de 47 horas em 2021 para 36 horas em 2022.

Para a presidente da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), Cilene Sabino, o resultado é fruto dos investimentos feitos para desburocratizar e otimizar os processos, capacitar pessoas e melhorar o atendimento dos usuários, que são cada vez mais incentivados a utilizar as plataformas digitais do órgão. “São fatores que encorajam o empreendedor a sair da informalidade e abrir seu empreendimento. E a cada dia o tempo para o registro da empresa reduz”, afirma.

Diante disso, o levantamento mostra que tem aumentado, por exemplo, o número de microempreendimentos individuais (MEIs) seja a nível nacional ou estadual, que podem ser criados por meio de uma plataforma na internet. Das 2.256.328 empresas abertas no país neste ano, 1.827.755 são MEIs, o que equivale a 81% do total. Já no Pará, a proporção é de 78%. Cilene Sabino acredita que os dados mostram a crença dos empresários no potencial paraense. “O empreendedor acredita no desenvolvimento do estado, e vê no resultado de seu empreendimento as soluções para geração de emprego e renda para prover a si e sua família”, pontua a gestora, que elenca algumas dicas para quem deseja investir em um negócio próprio.

“Buscar a assessoria de profissionais de gestão pode ser um suporte muito importante para ampliar o alcance da empresa e a longevidade, assim como quando bem orientado reduzir custos, que são fundamentais para a sobrevivência da empresa”, diz Cilene Sabino, que destaca ainda a disponibilidade da Jucepa para auxiliar no procedimento.

Atualmente, os empresários podem contar com serviços inteiramente digitais para abrir, alterar dados cadastrais ou extinguir empreendimentos, o que torna o processo menos burocrático e amplia o acesso à formalização. Os pedidos podem ser feitos no site da Jucepa. Já aqueles interessados em se regularizar como MEI também realizar o procedimento pela internet por meio do Portal do Empreendedor.

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