Pará fecha semestre com alta na ocupação e queda no desemprego, aponta IBGE

Estudo do DIEESE/PA aponta crescimento de 3% no emprego e redução de quase 20% no desemprego no estado

O Liberal
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O estado do Pará encerrou teve alta de 3% na ocupação, no 2º trimestre deste ano (abril a junho) em relação ao trimestre anterior (janeiro a março). No mesmo período, houve uma queda de 19,8% no desemprego, com cerca de 70 mil pessoas a menos desocupadas, segundo estudo do Observatório do Trabalho no Pará, realizado pelo Dieese/PA em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda do Pará (Seaster). Os dados têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua/IBGE) e analisam os resultados do segundo trimestre deste ano (abril a junho) em comparação ao primeiro trimestre e ao mesmo período de 2024.

De acordo com a análise, a taxa de desocupação no Brasil fechou o semestre em 5,8%, abaixo do índice registrado no trimestre anterior (7,0%) e também inferior ao mesmo período do ano passado (6,9%). Na Região Norte, a taxa recuou para 6,5%, enquanto no Pará ficou em 6,9%, ainda acima da média nacional.

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Mais ocupados no mercado de trabalho paraense

O Pará encerrou junho com 3,794 milhões de pessoas ocupadas, o que representa cerca de 110 mil trabalhadores a mais em relação ao primeiro trimestre de 2025. No comparativo anual, a alta foi de 1,6%.

Na análise por tipo de ocupação, os trabalhadores estavam distribuídos da seguinte forma:

  • Empregados (setor público e privado, com ou sem carteira assinada, e domésticos): 2,374 milhões
  • Trabalhadores por conta própria (com ou sem CNPJ): 1,096 milhão
  • Empregadores (com ou sem CNPJ): 189 mil
  • Trabalhadores familiares auxiliares: 136 mil

Segundo o DIEESE/PA, o número de empregadores cresceu 9,9% em relação ao trimestre anterior e 5,9% frente a 2024, enquanto o total de empregados avançou mais de 4% no mesmo período.

Queda no desemprego no Pará

O levantamento mostra que o estado encerrou junho com 282 mil pessoas desocupadas, uma redução de cerca de 70 mil em relação ao trimestre anterior e de 18 mil na comparação com 2024.

No cenário nacional e regional, apesar da melhora nos indicadores, ainda há mais de 6,2 milhões de desempregados no Brasil, além de um número elevado de trabalhadores em situação de informalidade.

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