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Medidas anunciadas pelo governo federal: trabalhadores comemoram avanços

Algumas delas são o aumento real do salário mínimo para R$ 1.320 e a isenção da cobrança do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.640

Elisa Vaz
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As recentes medidas anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm sido comemoradas pelos trabalhadores. Uma delas é o aumento real do salário mínimo, que, neste Dia do Trabalhador, 1º de maio, passa oficialmente de R$ 1.302 para R$ 1.320. E a isenção da cobrança do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.640 também foi recebida de forma positiva.

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Segundo o presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil seção Pará (CTB-PA), Cleber Rezende, estas são medidas positivas à classe trabalhadora brasileira porque elevam o ganho real no reajuste do salário mínimo, referência direta e indireta de remuneração para trabalhadores da iniciativa privada, servidores públicos e aposentados e pensionistas, e isentam o imposto de renda para uma faixa salarial maior, o que, para o representante, é um alívio aos trabalhadores.

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Carro Forte e Escolta Armada do Estado do Pará (Sindforte-PA), John Carvalho também considera as medidas positivas. “É um grande avanço no aumento do salário mínimo, tendo em vista que estava defasado. O importante é que os trabalhadores estão satisfeito com o aumento e a tranquilidade no IR. Um grande avanço porque o trabalhador vai ter mais valores para usufruir em vez de pagar o IR. Vai ter mais dinheiro para circular”, comenta.

Garantias

Embora sejam medidas positivas, não atendem completamente às necessidades da classe, diz Cleber. “São avanços significativos. Para a classe trabalhadora muda com avanços no poder de compras dos assalariados e na perspectiva de melhorias para suas famílias. No entanto, a CTB e o Fórum das Centrais Sindicais pautaram um salário mínimo maior, no valor de R$ 2.342, para recompor um pouco mais as perdas salariais dos últimos anos, em que não tiveram reajustes reais no governo Bolsonaro”, destaca.

Entre os direitos que ainda precisam ser garantidos aos trabalhadores, Rezende pontua a política permanente de valorização do salário mínimo, para recompor o poder de compra da classe trabalhadora; avanços na reindustrialização, na geração de empregos e distribuição de rendas; a revisão de pontos implementados na reforma trabalhista; e o reforço das negociações coletivas de trabalho e as condições materiais das entidades sindicais para a representação classista na relação entre capital e trabalho.

“Para termos valorização, desenvolvimento e investimentos, temos que baixar as taxas de juros e alinhar essa política à política do governo para a promoção de um desenvolvimento nacional. O governo Lula reforçou o programa Bolsa Família, retomou o Minha Casa Minha Vida e o Mais Médicos, são ações fundamentais para os brasileiros e, em especial, à classe trabalhadora”, enfatiza.

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Já John, do Sindforte, diz que os avanços são suficiente para o primeiro momento de governo, mas que ainda é necessário melhorar. “Por isso que nós, sindicalistas, estamos tratando com as centrais sindicais assuntos como esse, para abordar pontos positivos para discussões. Minha preocupação no momento é com as retiradas de direitos trabalhistas. Temos que tratar de assuntos como banco de horas e o trabalho de intermitente, contrato de trabalhador é com horário reduzidos”, avalia.

Celebração

Além de ser um momento de celebração aos trabalhadores, o líder sindical também ressalta que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) completou 80 anos neste 1º de maio, sancionada em 1943 por Getúlio Vargas e considerada por Cleber “um marco regulatório das relações de trabalho” que tem tido “papel fundamental” nos últimos anos.

“Temos sofrido quase que um desmonte no último período, sobretudo no governo de Michel Temer, com a reforma trabalhista, que atacou fortemente a CLT e os direitos da classe trabalhadora. Mas, é tempo de celebrar as conquistas da retomada de uma perspectiva de desenvolvimento nacional, de geração de emprego e renda e de valorização do salário mínimo”, afirma.

Localmente, Cleber defende a diversidade produtiva do Pará e o desenvolvimento sustentável econômico, social e ambiental, aliado à geração de empregos verdes e oportunidades para os amazônidas que vivem no Estado.

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