Jader Filho: corte no PAC não afetará obras do Minha Casa, Minha Vida
Minha Casa Minha Vida segue como uma das prioridades da gestão federal

O ministro das Cidades afirmou que os cortes anunciados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não vão comprometer a execução das obras do Minha Casa Minha Vida. O governo federal anunciou na última sexta-feira (31) um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025, incluindo um corte de R$ 7,6 bilhões no PAC. Entre os ministérios mais afetados está o das Cidades, que teve R$ 4,29 bilhões congelados.
A declaração foi dada pelo ministro em entrevista concedida em Belém, durante agenda oficial na capital paraense. Segundo ele, as famílias e os construtores podem ficar tranquilos quanto à continuidade do programa habitacional.
“Todas as obras do Minha Casa Minha Vida vão continuar com toda a força”, garantiu Jader Filho.
O ministro explicou que o ministério já se reuniu com a equipe técnica para avaliar os impactos da contenção orçamentária. Segundo ele, nenhuma das obras em andamento será paralisada.
“Nós já reunimos com a nossa equipe em relação a isso. Não haverá cortes. Os construtores, as famílias podem ficar tranquilas relacionadas a isso”, afirmou.
Além do PAC, o bloqueio também afetou as emendas parlamentares, que sofreram um corte de R$ 7,1 bilhões. A medida faz parte de um esforço do governo para manter o novo arcabouço fiscal e controlar os gastos públicos.
Apesar do cenário de ajuste, o Minha Casa Minha Vida segue como uma das prioridades da gestão federal. O programa passou recentemente por reformulações, como a criação da Faixa 4, destinada a famílias com renda mensal de até R$ 12 mil.
“Os estados, os municípios podem continuar trabalhando, que nós teremos todos os recursos necessários para que essas obras tenham o seu prosseguimento e cheguem até o fim”, disse Jader Filho.
Para 2025, está prevista a destinação de R$ 18 bilhões ao programa, por meio de recursos do Fundo Social do pré-sal. A meta do Ministério das Cidades é contratar 2 milhões de moradias até o início de 2026.
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