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IPCA: Belém registra a segunda maior alta da inflação entre as capitais pesquisadas em maio

Percentual supera a média nacional com alimentos e bebidas sendo o setor com maior aumento

Maycon Marte
fonte

Dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na manhã desta terça-feira (10), mostram que Belém registra a segunda maior alta da inflação, com 0,66% em maio na comparação com abril, entre as dezesseis capitais pesquisadas. A capital paraense ficou atrás apenas de Brasília (0,82%) e superou a média do país (0,26%). Entre as atividades econômicas, o setor de alimentação e bebidas lidera com 0,63% na variação mensal, um dos maiores aumentos identificados. Acompanhado de comunicação (0,67%) e saúde e cuidados pessoais (0,59%).

No caso da alimentação, itens como batata-inglesa e cebola demonstram reajustes mais expressivos, com 10% e 7% respectivamente. Em uma das feiras da capital paraense, consumidores e feirantes ainda sentem os reajustes gradativamente. O vendedor Nildo Moreira explica que segura os preços e sempre tenta repassar os valores devagar aos clientes como estratégia para não perder clientes. Isso porque não há antecipação de quando os preços mudam e nem sobre quais produtos serão as mudanças.

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“Foi repassado o reajuste para a gente, só que a gente tenta manter o preço para o cliente e repassa aos poucos esse produto. A gente não dá aquele aumento assim, do nada. A gente chega e avisa: olha, tal produto vai ter aumento, já não dá para fazer aquele preço que estava. A gente tenta sempre passar isso para o cliente”, explica.

Dos itens com maior variação, a cebola saiu de em média R$ 8 por quilo, para R$ 10, um aumento de aproximadamente 25%. A batata-inglesa está sendo comercializada também por R$ 10, coma diferença que o preço se mantém desde a última alteração. Ele relata que novo reajuste chegou apenas há algumas semanas, por isso muitos produtos seguem com os valores anteriores.

O feriante Jefferson Oliveria também recebeu o mesmo aumento, apesar de os fornecedores não serem os mesmos. Ele conta que isso não afetou o seu lucro, mas mexe com a receptividade dos clientes. Agora, aguarda as próximas alterações dos seus fornecedores, o que não sabe dizer quando será.

“Essa semana que iniciou e desde a anterior, na verdade, a cebola e o tomate tiveram reajuste. Estou vendendo cada um a R$ 10 o quilo. Antes estavam por R$ 7, e, até então, vai permanecer, vamos esperar o fornecedor anunciar mudanças”, afirma.

Clientes

Os últimos reajustes ainda não afetaram o bolso do funcionário público Cláudio Mello. Ele é o responsável por fazer as compras na sua casa e está recorrentemente em pelo menos duas feiras da capital, onde aproveita para comparar os preços. Até o momento, poucos preços demonstraram mudanças expressivas na sua avaliação.

“Tenho notado que os preços caíram. A coisa de uns dois meses atrás, por exemplo, a Cuba de ovos estava muito mais cara do que hoje, caiu muito o preço. Não é que esteja barata, mas caiu o preço. Verduras, alface e couve também caíram”, relata.

O levantamento do IPCA confirma a variação percebida no preço dos ovos, com uma redução de 6,43% no balanço do último mês em Belém. Alguns peixes, como dourada (-6,14%) e filhote (-3,40), também seguiram o movimento de queda, assim como o feijão-preto (-4,54%).

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Reajuste por segmentos

  1. Habitação (2,22%)
  2. Comunicação (0,67%)
  3. Alimentação e bebidas (0,63%)
  4. Saúde e Cuidados Pessoais (0,59%)
  5. Transportes (0,23%)
  6. Despesas Pessoais (0,22%)
  7. Educação (0,17%)
  8. Artigos de Residência (-0,42%)
  9. Vestuário (-0,23%)
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