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Grupo BBF defende a produção sustentável de biocombustível na Amazônia no Brazil Economic Forum

Executivo ressalta o desafio de comunicar ao mundo que o modelo de produção brasileira de óleo de palma é sustentável

O Liberal
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Em meio a discussões sobre os compromissos do Brasil com o desenvolvimento sustentável, o CEO do Grupo Brasil BioFuels (BBF), Milton Steagall, defendeu a sustentabilidade da produção brasileira de palma de óleo durante o Brazil Economic Forum realizado em Zurique nesta sexta-feira (19).

Ao participar do painel, que contou com a presença de lideranças como o ministro e presidente do STF, Luis Roberto Barroso, e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, Steagall enfatizou a importância do óleo de palma na descarbonização, destacando seu potencial para biocombustíveis e geração de energia elétrica em áreas remotas da Amazônia brasileira.

O executivo ressaltou o desafio de comunicar ao mundo que o modelo de produção brasileira de óleo de palma é substancialmente diferente do praticado no Sudeste Asiático, onde os maiores produtores globais estão localizados. Ele destacou que a produção brasileira é ambientalmente sustentável e socialmente justa, em contraste com a situação na região asiática.

Steagall apontou a legislação rigorosa do Governo Federal de 2010, conhecida como Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (Decreto 7.172), como a base para o cultivo sustentável da palma. Essa legislação proíbe o cultivo em áreas desmatadas após dezembro de 2007, evitando a derrubada de florestas para novos plantios.

 31 milhões de hectares na região amazônica adequados para o cultivo

Segundo o empresário, um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) identificou 31 milhões de hectares na região amazônica adequados para o cultivo sustentável de palma. Atualmente, o Grupo BBF cultiva cerca de 300 mil hectares no Brasil, sendo 75 mil deles em Roraima e no Pará.

Steagall expressou a ambição de que o Brasil, com sua capacidade de plantar palma em 31 milhões de hectares sem desmatar, possa liderar a produção mundial, superando a Indonésia e a Malásia.

Além disso, o empresário defendeu a ideia de que a preservação da floresta amazônica está vinculada à geração de empregos e renda para a população local, estimada em 30 milhões de pessoas pelo IBGE. Ele argumentou que o cultivo não mecanizado da palma gera empregos, sendo o Grupo BBF um empregador significativo com aproximadamente 6 mil colaboradores diretos e 18 mil indiretos em cinco estados.

Grupo está envolvido em toda a cadeia, do plantio à produção

Steagall ressaltou que o Grupo BBF está envolvido em toda a cadeia, desde o plantio até a produção de biocombustíveis avançados. A empresa planeja fornecer SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e Diesel Verde para a Vibra Energia a partir de 2026, utilizando óleo de palma cultivado na região Amazônica. Este investimento, superior a R$ 2,2 bilhões, visa produzir cerca de 500 milhões de litros anualmente na primeira biorrefinaria do país.

O discurso de Steagall enfatizou a importância da produção sustentável e da legislação rigorosa para consolidar a posição do Brasil no mercado global de óleo de palma, reforçando seu compromisso com princípios ESG.

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