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Gleisi: Haddad não abriu com detalhes onde ia mexer no IOF e disse que mudança era pequena

A ministra explicou que a medida não estava totalmente definida quando apresentada, e que o governo aceitou a proposta por confiar em Haddad

Estadão Conteúdo
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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que, nas discussões internas do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não detalhou onde faria alterações no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo Gleisi, Haddad informou que a mudança seria pequena, de 2,39% para 3,5%.

Em entrevista ao programa Conversa com Bial (TV Globo), divulgada na madrugada desta quinta-feira (29), a ministra explicou que a medida não estava totalmente definida quando apresentada, e que o governo aceitou a proposta por confiar no ministro. "Fizemos uma reunião com a junta financeira e depois com o presidente. Haddad explicou as medidas e falou do IOF, mas não abriu os detalhes. Ele disse que a mudança era pequena, e era mesmo", disse Gleisi.

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Ela acrescentou que a alteração afetou fundos de investimento que aplicam no exterior, que antes eram isentos, e passaram a ser tributados a 3,5%. "Como a medida não estava aberta, e o Haddad é muito cuidadoso, todo mundo aceitou e foi."

Gleisi negou a existência de uma "reunião de emergência" do governo na noite de quinta-feira (22) para discutir o assunto. Segundo ela, estava em reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social) tratando de inteligência artificial, quando começaram a receber notícias sobre os problemas causados pela medida.

"Avaliamos que houve um erro, o impacto foi muito grande, e é pior manter do que recuar. Quando erra, paciência, recua, não tem problema", declarou.

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